quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Música:Para viver e sentir

Por Ed Siqueira 



      Cresci: Ao som de grandes nomes do cenário musical, mas CRESCI não só apenas no tamanho, no tempo que nos "toma mãe insubstituível". A música sempre foi uma espécie de bem sagrado lá em casa, tínhamos coleções de CDs, achava o máximo o som do Skank, com seus hits "Garota Nacional" e "É uma partida de futebol". Lá nesse universo astral chamado MÚSICA , o nosso som me fazia crescer espiritualmente , com as escalas geniais na guitarra de Pepeu Gomes , ou com o o iêiêiê de Roberto Carlos, ou quem sabe, as baladas românticas das novelas que ficava por conta da minha irmã.Cresci indo ao quintal ouvir o vizinho colocar no seu som os Titãs sacudindo o Rock nacional, ali, era o meu mundo, indiscutivelmente estava rodeado por uma força de gêneros e ritmos e não queira sair daquele lugar. A variedade me fascinava, o poder que vários arranjos e jeitos de se fazer música era o barato da história, para que me resumir a algo ou alguém? Singularidade não, multiplicidade sempre!

            Momentos: Houve dias que fiquei super entusiasmado em conhecer mais a fundo as obras da  bossa Nova, aquele filho do samba com uma pegada mais sutil, a calma dos acordes , a delicadeza das melodias me fazia pensar em querer mergulhar naquela escola de João Gilberto e cia, mas como sempre todas as coisas que faço e curto , parti para o meu momento regional , passeei por Gonzagão, conheci mais Gonzaguinha , Petrucio Amorim, Irah Caldeira, Cristina Amaral, Almir Rouche, Silvério Pessoa, Elba e tantos outros artistas que traz o nordeste brasileiro como forma de sustentação artística, como forma de dizer algo sobre as origens sonoras, igual a bossa com Tom e Vinicius, que carrega o jeito carioca de ser. Vieram mais momentos legais, o nascimento da Maria Gadú, "comprei" a ideia de gostar dela quando assisti-a no "Som Brasil" (programa da TV Globo) , cantando "Lanterna dos afogados", dos Paralamas do Sucesso. Nesta odisseia sonora curti o reggae social do Edson Gomes , o reggae romântico do Cidade Negra , vi também o rock descontração dos Mamonas, nos meus inocentes 5 anos ficava pulando,pulando,pulando ao som da irreverência dos músicos de Guarulhos, assim tive atento aquele continente chamado MÚSICA.

Nacional: Prefiro as músicas nacionais. Gosto do nosso idioma, gosto da pronuncia do português, é uma língua tão rica, que uma palavra,às vezes, tem vários sentidos, desbrava para vários outros lugares no texto. Temos grandes compositores, somos sim, um das melhores música do mundo. A música nacional desperta interesse em outras culturas e aflora um vasto repertório de sambas, rocks, reggaes , sertanejos , bossa nova e uma diversidade de sons, que fazem deles protagonistas e grandes professores.Mestres sonoros!

Ou seja, CRESCI em vários MOMENTOS levado pela música NACIONAL,sou um dos seus filhos, sou um de tantos que reverência esse som arretado.  



Nenhum comentário:

Postar um comentário