domingo, 31 de julho de 2016

OPINIÃO: Saber tocar, é uma questão de "dom"?

Por Renan Soares



Um dia desses, estava eu navegando pelas redes sociais, até que me deparei com a tirinha acima, o que achei um tanto que interessante por conta da sua mensagem abordada, algo que eu nunca tinha parado para pensar sobre anteriormente, o que me fez questionar um pouco o uso do termo "dom" em algumas situações, principalmente, na música.
Após isso, comecei a fazer essa questionamento para algumas pessoas, começando por aquelas que não tocam nenhum instrumento, e uma considerável maioria respondeu aquilo que já ouvi muito durante minha vida, que sim, seria uma questão de dom.
Depois, fiz a mesma pergunta para alguns amigos que eram músicos (ou que sabiam tocar), e exatamente TODOS responderam a mesma coisa: Que não é uma questão de ter dom, e sim de muita dedicação e estudo, assim como é dito na tirinha mostrada logo acima.
E agora, o que eu, Renan Soares, acho disso?
Dando minha humilde e sincera opinião, eu concordo com o argumento de que tocar NÃO É uma questão de dom, e a própria tirinha mostrou o melhor argumento para explicar isso.
Outra coisa que exemplifica bem esse argumento são esses meus amigos que tocam, porque se tem uma coisa que todos eles tem em comum é a DEDICAÇÃO ao seus instrumentos, e percebo isso neles principalmente com o fato deles basicamente estarem sempre com eles em seus colos quando estão em casa, independente do que estão fazendo. Ou seja, eles basicamente aproveitam o tempo livre que eles tem para aperfeiçoar ainda mais as suas técnicas.
Mas, o que separa os "homens dos meninos" nesse caso? É o fato que uns levam mais jeito do que outros, uns tem a coordenação motora nas mãos melhor do que outros, fazendo que alguns sejam mais limitados em sua técnica e outros mais "soltos".
Por exemplo, há algumas músicas mais simples que qualquer consegue tocar, mas outras, que exigem uma técnica muito mais avançada da pessoa, como algumas que exigem uma rapidez maior nos dedos, o que realmente não é qualquer um que consegue.
Mas de qualquer forma, os que falam que saber tocar é uma questão de ter dom, falam isso de uma forma como se não fosse qualquer um que conseguisse pegar um violão e aprender a tocar nem mesmo os acordes mais básicos das músicas mais fáceis, o que definitivamente não é verdade.
Por isso, para mim, aquilo que eles chamam de "dom", eu prefiro chamar de "amor a música", porque todos aqueles que sabem tocar tem amor pelo que faz, e é esse amor que faz eles terem dedicação e determinação para se aperfeiçoarem ainda mais.
Aqueles que dizem que nunca aprenderam a tocar por "não terem dom", na verdade, não tiveram determinação, porque como muitos de vocês sabem, aprender a tocar qualquer instrumento não é fácil, principalmente no início, com isso, alguns que tentam aprender passam por esses obstáculos, acham que tocar é um "bicho de sete cabeças" e acabam desistindo. Mas, como todos aqui imaginam, ninguém nasce sabendo de tudo, então mal sabe esse cidadão que diz que "não tem dom" que aqueles que sabem tocar passaram pelas mesmas dificuldades que ele quando começaram a aprender.
Mas o que fez um aprender e o outro a desistir? A determinação, porque se tem uma coisa que acredito é que quando você quer aprender algo, não existe desculpa no mundo que vai te impedir disso.
Mas claro, tem aqueles que aprendem com mais facilidade, os que aprendem sozinhos (os chamados "autodidatas") e aqueles que sentem mais dificuldade na hora de aprender, mas cada caso é um caso, e isso é uma coisa que se aplica não apenas na música, mas em tudo na vida.
Portanto, também há uma outra coisa que diferencia os mais habilidosos daqueles que simplesmente sabem tocar, que é a criatividade, principalmente na hora de compor. Porque definitivamente, qualquer um que pratique com frequência consegue pegar uma música composta por terceiros (da mais básica pra mais complexa) e toca-la perfeitamente, mas, quando o assunto é compor, realmente não é qualquer um que consegue, tanto que existem muitos músicos por aí que cantam, mas não compõe a própria música. No entanto, ainda assim não diria que "compor" é uma questão de ter "dom", e sim, de ter "criatividade", coisa que realmente não é qualquer um que tem.
Agora, um recado para você que tem o desejo de aprender a tocar um instrumento, mas vive dando a desculpa de que não tem "dom":
DEIXE DE SER PREGUIÇOSO!
Se você realmente quer aprender a tocar, se dedique, vá atrás de um professor (ou de um amigo que saiba tocar, ou de tutoriais na internet, você quem sabe), sente a bunda na cadeira, pegue seu instrumento e o estude, saiba como se executa cada acorde, tenha DETERMINAÇÃO, porque nenhuma força divina irá cair em cima de você e lhe fará aprender a tocar a 9ª sinfonia de Beethoven da noite pro dia. E sim, no início será difícil, mas lembre-se que todos os músicos que estão aí no mercado também passaram por isso, e se eles conseguiram, você também consegue, e lembre-se, toda a sua dedicação será recompensada lá na frente.
Mas, se ainda assim você tá com desculpa esfarrapada para não aprender a tocar, aí lhe digo sinceramente, você não ama tocar, porque como eu disse anteriormente, quando você realmente quer, não há desculpa no mundo que lhe impeça, e se tu não queres priorizar isso com o argumento de que não tem tempo, aí não há muito a se fazer, porque afinal, já dizia meu pai que "tempo" é muito mais uma questão de prioridade, e cada um tem a sua.
Bom, concordam ou discordam com algo que eu disse? Comentem aí =D

#IssoBombou, Episódio 14

Por Bruno Mário

Raio de luz...Do sol



 Olá Mestres e Mestras, as férias escolares infelizmente chegaram ao fim; contudo, para nos motivar na volta às aulas, vamos relembrar um pop clássico.
 Em maio de 1998, após um período de baixa em sua carreira, a rainha do pop lançou “Ray of light”, a música responsável por trazer-lhe de volta o sucesso nos palcos, conquistado na década anterior.  Composta por William Orbit, Clive Muldoon, Dave Curtis e Christine Leach, além da própria Madonna, foi tido como “Revolucionário” na época, considerada uma música à frente do seu tempo por alguns críticos; e o resultado foi a permanência em primeiro lugar na Billboard Hot 100 durante quase um mês, sendo esta a música da cantora que permaneceu mais tempo na liderança até hoje.
 O trabalho audiovisual, apesar de estar envolvido em algumas polêmicas, também foi bastante elogiado por associar a letra às figuras do cotidiano americano da época. Uma música que começa em ritmo suave e vai introduzindo em sincronia perfeita os demais instrumentos .
 Com muita certeza, essa grande música marcou a infância e a adolescência dos jovens da época no mundo todo. Boas aulas a todos !

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Recomendação da Semana #41: De La Tierra

Por Renan Soares

                                         

Olá pessoas, chegou mais uma sexta-feira, ou seja, é dia de "Recomendação da Semana". E hoje, a língua da vez será o espanhol, porque hoje, falaremos de um dos projetos que Andreas Kisser (guitarrista do Sepultura) participa. Esse é a banda "De La Tierra".
Sobre a banda não tem muito que falar (tanto que provavelmente o texto será bem curto), o grupo foi formado em 2012, e tem como ideia principal fazer um supergrupo juntando grandes músicos do metal da América Latina, sendo assim formado, além pelo guitarrista brasileiro Andreas Kisser (como já citei anteriormente), pelo vocalista e guitarrista argentino Andrés Gimenez (da banda A.N.I.M.A.L), pelo baixista argentino Sr. Flavio (da banda de Los Fabulosos Cadillacs) e pelo baterista mexicano Alex González (da banda Maná). E claro, para fazer jus ao projeto, diferentemente da maioria das bandas de metal existentes, eles optaram por cantar suas músicas em espanhol.
A banda tem apenas um álbum lançado até o momento, o autointitulado "De La Tierra" de 2014, e é dele que falaremos agora.
Se for coloca-los em uma das várias vertentes existentes no metal, essa séria aquela que chamam de "Groove Metal", que é a mesma que se encontra bandas como o Pantera e o Machine Head, estilo esse que na minha opinião é um dos mais instigantes do metal, o que já é um ponto positivo. As letras em espanhol com a potente voz do Andrés Gimenez conseguiu dar um toque a mais para as músicas, aliás, o próprio Andrés conseguiu por um pouco mais de brutalidade nas canções com a sua voz.
Outra coisa que gostei muito no disco, são momentos de algumas músicas em que o Andreas canta em português, deixando ainda mais a marca latino americana no som, e claro, representando ainda mais os brasileiros.
E também não posso deixar de comentar a participação do baterista Alex González, que de início, fiquei na dúvida se faria um bom trabalho na banda por normalmente tocar músicas mais da linha do Maná (que é mais um hard rock), a sua banda, que não chegam nem perto da agilidade que é exigida nas músicas de metal, mas, ele conseguiu fazer a função muito bem.
Bom, a recomendação que faço é a seguinte, ouçam o álbum porque vocês não vão se arrepender, principalmente para vocês verem que metal não se canta apenas em inglês.
Ouçam algumas músicas:

terça-feira, 26 de julho de 2016

A História Por Trás da Canção: Delain - We Are The Others

Por Renan Soares

                                       


Olá pessoas, está no ar mais um "A História Por Trás da Canção", e como já tinha prometido anteriormente na postagem que fiz sobre a banda Delain, hoje, falaremos da história por trás da música "We Are The Others", faixa presente no disco de mesmo nome lançado em 2012.
Para quem ler a letra da canção com mais atenção, fica claro que a sua temática é sobre a questão do respeito das diferenças, reforçando que todos somos diferentes e é isso que torna cada especial do jeito que é, porque afinal, somos todos os "outros".
A vocalista Charlotte Wessels, para criar a música, se inspirou em um curta-metragem de quatro minutos que viu que contava um pouco da trágica história de Sophie Lancaster, e de seu namorado Robert Maltby, ocorrido em 2007.
Imagino que essa história não deve ser muito conhecida aqui no Brasil, por isso, irei contá-la agora em detalhes:

                                    Photograph of Sophie Lancaster.jpg

Sophie Lancaster era uma jovem garota britânica que enquanto andava com seu namorado (Robert Maltby) por um parque em sua cidade (Lacanshire), os dois foram abordados por um grupo de adolescentes que começaram a segui-los, até um deles agredir Robert a ponto dele ficar inconsciente, tendo o grupo depois partido para cima de Sophie que tentou proteger seu namorado, sendo chutada várias vezes na cabeça pelos criminosos. Segundo as investigações, o motivo do ataque teria sido por conta do jeito que o casal se vestia e pelo fato dos dois góticos.
Após testemunhas ligarem para a polícia e chamarem uma ambulância, os dois foram levados para o hospital, tendo os dois ficado em estado de coma. Robert após um tempo se recuperou, mas sofreu com sequelas do ataque pelo resto da vida, Enquanto a Sophie, acabou falecendo treze dias depois no hospital.
A polícia local prendeu cinco adolescentes suspeitos de participarem do assassinato da garota Lancaster, tendo os cinco sido condenados após irem a julgamento, dois dele a prisão perpétua.
Após o ocorrido, um memorial foi fundado no nome de Sophie, fazendo com que ela recebesse diversas homenagens ao redor no mundo.
Como vocês podem bem perceber, esse foi mais um crime (entre muitos que infelizmente acontecem mundo afora) motivado pela intolerância e pelo preconceito, Sophie foi morta simplesmente por ser diferente.
Sua história comoveu bastante a Charlotte Wessels, fazendo com que ela criasse a música para que a mensagem contra a intolerância fosse passado pelo mundo, para que histórias como essas não se repitam. Na própria letra, a Sophie é citada no trecho:

"I'm walking with Sophie tonight
She lives in the air that I breathe
I can get her out of my mind
How you were left to bleed..."

E além disso, a música também trás uma mensagem para que as pessoas tenham orgulho delas mesmas e de como elas são. Ou seja, a mensagem principal da canção é a aceitação, uma coisa que infelizmente está muito em falta hoje em dia.
Para os que ficarem curiosos, esse foi o curta que emocionou a Charlotte, e que provavelmente lhe emocionará também:

E logo abaixo, o clipe da música:

#Especial de dia dos Avós

Por Bruno Mário

Olá Mestres e Mestras, hoje vamos homenagear as vovós e vovôs de todo o Brasil e do mundo; para isso, escolhemos algumas músicas que têm muito a ver com o tema:

1 - Família - Titãs

"Família / Família / Vovô , vovó , sobrinha [...]"


2 - Canção para vovó - Cristina Mel

"Eu te amo vovó / Teu tempero / Teu cheiro / Nunca esquecerei [...]"


3 - Grandma's Hands - Bill Withers

"Grandma's Hands / Clapped in church on sunday morning / Grandma's Hands / Played a tambourine so well [...] "


4 - Grandma's song - Gail Davies

"[...] A lovely lady and a gentle soul [...]"


5 - Dona Cila - Maria Gadú

" [...] Teu olho que brilha e não para / Tuas mãos de fazer tudo e até / A vida que chamo de minha / Neguinha , te encontro na fé / [...]"


E, claro, estamos abertos a mais sugestões. Tenham todos e todas um feliz dia dos avós !

sábado, 23 de julho de 2016

A História Por Trás da Canção: Kiss - Detroit Rock City

Por Renan Soares

                                                       
Olá pessoas, bem-vindos a mais um "A História Por Trás da Canção" aqui no Mestres Sonoros, quadro esse onde você aprende que uma música muitas vezes está muito além da sua letra e de sua melodia.
E na edição de hoje, falaremos de uma canção que é um dos maiores clássicos do rock n roll mundial, a banda a quem pertence a música vocês devem conhecer muito bem, e por isso, irei dispensar maiores apresentações, que é simplesmente o Kiss.
A música se trata da lendária "Detroit Rock City", que está presente no álbum "Destroyer"  de 1976, que mais tarde, em 1999, acabou originando também um filme (o carta do mesmo está ilustrando a postagem) produzido pela banda com o mesmo nome (que é muito bom, inclusive), que mostra a jornada de quatro jovens que viajam para Detroit com o intuito de ver o show do Kiss, filme esse que apenas citei a nível de curiosidade porque não tem ligação nenhuma com a história que irei contar.
Bom, muitos de vocês vão ficar surpresos ao saber que a origem dessa música, cujo o ritmo em si é bastante cativante e instigante, é bastante trágico, eu mesmo fiquei muito surpreso com isso.
Segundo o próprio Paul Stanley (vocalista e guitarrista), a inspiração para criar essa música surgiu após ele ouvir a triste notícia de que um fã havia morrido em um acidente de carro a caminho do show da banda, em Detroit.
"Houve um acidente do lado de fora da Arena Charlotte, alguém morreu vindo ao show, daí pensei o quão bizarro é pensar que alguém vêm ao show do Kiss, onde a vida é celebrada, para perder a própria. Daí surgiu Detroit Rock City".
Você que provavelmente sempre ouviu a música, mas nunca parou para ler a letra direito deve estar se perguntando nesse momento: "Mas em que parte da música fala sobre morte?"
Nessa aqui:

"Twelve o'clock, I gotta rock
There's a truck ahead, lights starin' at my eyes
Oh, my God, no time to turn
I got to laugh, 'cause I know I'm gonna' die!
Why?"

No caso, a parte mostra quando os personagens da músicas estariam dirigindo e de repente se encontram numa pista contrária prestes a colidir com um caminhão que vinha logo a frente, e como não haveria tempo de desviar, já era certo a morte deles.
Bom, acho que depois dessa, você nunca mais ouvirá essa música da mesma forma.
Vamos testar! Ouça ela logo abaixo:

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Recomendação da Semana #40: Delain

Por Renan Soares

                                           

Olá pessoal, sexta-feira chegou, e com ela veio também o "Recomendação da Semana", esse quadro maravilhoso para você que sempre está com a mente aberta o suficiente para conhecer bandas novas. E na edição de hoje, iremos direto para a Holanda falar mais uma vez de uma banda da vertente do Symphonic Metal, essa banda é o Delain.
A banda foi fundada em 2002 pelo tecladista Martijn Westerholt, ex-membro da banda Within Temptation, junto com a vocalista Charlotte Wessels, o nome da banda é uma referência ao livro "Os Olhos do Dragão" do escritor Stephen King. Apesar de ter surgido nessa época, a única coisa que eles lançaram naquele ano foi uma demo, e após isso passaram um bom tempo na inativa, retornando apenas em 2005 para produzir o seu primeiro álbum oficial.
A discografia do grupo é composta pelos discos "Lucidity" (2006), "April Rain" (2009), "We Are The Others" (2012) e o The Human Contradiction" (2014). E recentemente, a banda anunciou que o seu quinto álbum já está a caminho e deve ser lançado em agosto desse ano, o novo trabalho deles é intitulado de "Moonbathers".
Atualmente, a banda é composta por Charlotte Wessels (vocal), Martijn Westerholt (teclado), Otto Van Der Oije (baixo), Timo Sommers e Merel Bechtold (guitarras), e Ruben Israel (bateria).
E sobre o trabalho deles, vamos falar CD por CD, começando pelo "Lucidity". Bom, quem ler um pouco sobre a produção desse disco, vai ver que nessa época o Delain era apenas um projeto musical do Martijn reunindo grandes músicas (juntamente com a vocalista Charlotte Wessels), tendo participações especiais de músicos como Marco Hietala (Nightwish), Ad Sluijter (Epica), Sharon Del Adel (Within Temptation), Liv Kristine (Leaves' Eyes) e outros. E para uma coisa que pretendia ser apenas um mero projeto, acabou tomando grandes proporções, o álbum foi um sucesso, fazendo com que a banda iniciasse uma turnê (o que não estava nos planos).
Agora dando minha humilde opinião, sim, o "Lucidity" é um bom álbum, músicas como "Frozen", "The Gathering" e "See Me In Shadow" me cativaram bastante, e o ouvindo eu entendo o porquê que esse "projeto" acabou tomando grandes proporções, o que foi merecido. Mas de qualquer forma, o "Lucidity" é um bom disco, mas ta longe de ser uma dos melhores, e vocês entenderão isso melhor daqui a pouco.
Embalados pelo sucesso do "Lucidity", em 2009, a banda lançou o "April Rain", que na minha opinião é o melhor álbum do grupo até o momento. Mesmo contando com menos participações especiais (apenas do Marco Hietala do Nightwish e da Maria Ahn do Ahn Trio), o April Rain pra mim conseguiu superar muito mais o seu antecessor, isso já começando pela música de abertura, a "April Rain". Mas outras músicas do CD que também são sensacionais são as "Invidia", "Stay Forever", "Lost" e "Go Away".
Em seguida, em 2012, veio o "We Are The Others", álbum que ganhou um destaque a mais por conta da sua faixa-título, que é uma música que fala que prega o respeito pelas diferenças, usando como base a história do assassinato de Sophie Lancaster, uma jovem britânica que foi espancada até a morte por ser diferente (em breve teremos "A História Por Trás da Canção" sobre isso). Além dessa, outras músicas que se destacam são "Mother Machine", "Get The Devil Out Of Me" e "Electricity", fazendo essa álbum chegar quase ao mesmo nível do "April Rain", vale muito a pena conferi-lo.
E por último, o mais recente de todos, o "The Human Contracticion" de 2014, álbum esse que seguiu a mesma ideologia lírica do "We Are The Others", com as letras se focando mais uma vez na questão do respeito as diferenças, sendo o título tirado da trilogia "Lilith's Blood" da escritora Octavia E. Butler, que conta a história de um mundo pós-apocalíptico onde a humanidade não sobreviveu por conta das questões hierárquicas da nossa espécie. Esse disco contou mais uma vez com a participação especial de Marco Hietala e também da vocalista do Arch Enemy, Alissa White-Gluz.
 Apesar de muitos dizerem que o álbum acabou indo um pouco pro lado Pop, isso pra mim não foi um empecilho, não chegou a ser um dos melhores álbuns deles, mas ainda assim é bom. Destaco as música "Here Come The Vultures" e "Stardust".
E assim, espero que o "Moonbathers" seja mais um bom álbum da banda, que em dez anos tem conseguido seu espaço no cenário musical de forma efetiva, para nós, apenas resta aguardar, e para vocês que não conheciam a banda, aproveitem para ouvir os 4 álbuns deles até lá.
Ouçam algumas músicas:

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Recomendação da Semana #39: Decomposed God

Por Renan Soares

                                  


Olá pessoal, como prometido, estamos retornando hoje para a programação normal do "Recomendação da Semana" após uma parada de uma semana (e após uma edição especial na quarta-feira). E logo aviso que a banda de hoje não é recomendada para aqueles que possuem ouvidos fracos, por isso, se você é do tipo de pessoa que não gosta nem um pouco de metal extremo, sugiro que feche essa postagem agora e vá fazer coisa mais útil na sua vida (rs), enquanto ao resto, fiquem ligado porque o som dos caras é bastante responsa.
Hoje, voltaremos mais uma vez para a cena underground pernambucana e falaremos do Death Metal apresentado pelos veteranos do Decomposed God.
Veterana, porque apesar de terem uma discografia considerada muito curta pra uma banda com o tempo de estrada que eles tem, o grupo é um dos mais antigos da cena metaleira nordestina, O Decomposed God foi formado em 1991, e desde então é um dos nomes mais importantes do Death Metal no Nordeste.
Apesar de surgir nos anos 90 (tendo lançado alguns EP's e Demos ao longo dos anos), foi apenas em 2000 que eles lançaram seu primeiro álbum completo, sendo ele o intitulado "The Last Prayer", e em 2008, lançaram o "Beastily", o seu segundo e último disco, até então.
A banda já passou por várias formações ao longo da sua carreira, atualmente ela é formada por Luiz Boeckmann (vocal), Marco Antônio Duarte (guitarra), Jean Marcel (baixo) e Wagner Campos (bateria). Vale ressaltar que essa atual formação ainda não gravou nada oficial.
Agora vamos falar um pouco do som deles, começando pelo "The Last Prayer", sobre esse primeiro álbum dele, vou ser sincero com vocês, não me agradou muito, mas é muito mais porque o tipo de gutural utilizado nele não me soa bem, mas no quesito "instrumentalidade" não tenho nada a reclamar. E tipo, mesmo não gostando tanto assim desse disco, eu recomendo a vocês que o escutem, afinal, há grandes chances de vocês não acharem o mesmo, por isso é sempre bom dar uma chance.
(PS: Se alguém souber o nome do vocalista que gravou esse disco, eu agradeceria muito).
Mas já o "Beastily", esse foi o disco deles que me cativou muito, não só pelo fato do gutural do André Valongueiro (vocalista na época) me agradar bem mais, mas também pelo CD ter um ritmo muito mais rápido e brutal do que o seu antecessor, é o tipo de som que me instigaria em qualquer situação.
Foi a sensação que tive quando conheci a banda no Abril Pro Rock de 2009 (na ocasião, eles abriram para o Motorhead), época em que eu ainda estava sendo introduzido no mundo do rock/metal e ainda nem tinha começado a ouvir metal extremo ainda, ou seja, foi meio que o Decomposed God que me introduziu nessa vertente.
Infelizmente, desde o "Beastily" que a banda não tem lançado mais nada (nem mesmo uma demo), e uma outra razão de terem passado um bom tempo na inativa foi os problemas de saúde do baixista Jean Marcel, mas que felizmente já está bem novamente, tanto que ano passado o grupo voltou para os palcos com força total e com previsões de novidades para o futuro. Até lá, só nos resta aguardar.
Ouçam algumas músicas:

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Especial - Dia Mundial do Rock



Por: Lucas Rigaud

 Dia 13 de julho é marcado como a data de comemorar o som, as letras, a melodia contagiante e toda a arte do Rock N' Roll.

 Neste Dia Mundial do Rock de 2016, decidimos fazer um levantamento das músicas mais importantes do gênero, sobretudo aquelas que levam a palavra "rock" em seu nome, das últimas décadas.

Confira o vídeo sobre as duas melhores canções de Rock dos anos 50, 60 e 70:




Agora, confira as duas melhores músicas de Rock n' Roll das décadas de 80, 90 e 2000:





DIA DO ROCK: 5 BANDAS BRASILEIRAS EM 25 FOTOS




















































































Recomendação da Semana #38: Púrpura Ink - ESPECIAL DIA DO ROCK

Por Renan Soares

                                     

Olá pessoal, sexta passada ficou em falta, mas hoje aproveitaria o dia mundial do rock para compensar o "Recomendação da Semana" que não tivemos por conta de uma viagem que fiz, mas nessa próxima sexta-feira seguiremos nossa "programação" normal =D.
E na edição de hoje, iremos invocar o espírito do Deus do rock e ir direto para o estado do Maranhão, onde encontraremos a banda de Hard Rock, Púrpura Ink.
Sobre eles não há muita coisa pra falar, o grupo foi formado em 2010 em São Luís do Maranhão, e seu som consiste em buscar o velho e bom rock n roll tradicional dos anos 70 e 80, portanto, se você curte bandas do tipo Survivor, Europe, Twisted Sister, e tantas outras da época, o Púrpura Ink é certamente para você.
A banda tem apenas um disco lançado, o Breakin' Chains de 2015, é formado por E.J (vocais), Márcio Glam e Chris Wiesen (guitarras), Seth Bass (baixo) e Derick (bateria).
Sobre o disco deles, também não há muita coisa pra se falar, suas melodias remetem bastante ao rock clássico que se consagrou principalmente nos anos 70, como podemos observar em faixas como "Flying Away", "Breakin' Chains" e "Higher Ground", tanto que posso dizer que se alguma "desavisado" for ouvi-los pela primeira vez não vai imaginar que eles são uma banda atual, e vai achar que são realmente daquela época clássica do rock n roll mundial.
Há quem diga que o fato deles se focarem muito em fazer um som que remete a época passadas um fator ruim, por conta que no caso eles estariam apenas reproduzindo aquilo que todo mundo já ouviu até demais e deixariam de lado a "inovação". Eu particularmente acho importante também as bandas tentarem inovar um pouco em seu som, mas, se caso eles preferem fazer um som dito como "manjado" e fizerem isso com boa qualidade, não vejo problema nenhum, que é o caso do Púrpura Ink.
O único ponto negativo que tenho pra falar deles é a faixa "Lifestyle", que foi a primeira que ouvi deles, e de início não me deixou uma boa impressão, porque achei que a voz do E.J acabou soando um pouco estranha por conta da forma que ele cantou essa faixa, mas isso é apenas uma opinião minha, de resto, não tenho do que reclamar =D.
Ouçam algumas músicas: