segunda-feira, 30 de maio de 2016

Jards e Waly: 11 Músicas de uma das melhores dupla de compositores da MPB



Em uma triste segunda feira, no dia 5 de maio de 2003, encerrava-se uma das maiores e melhores parcerias da Música Popular Brasileira, saia de cena o compositor e poeta Waly Salomão aos 60 anos de vida. Jards Macalé seu principal parceiro de canções memoráveis, como: "Vapor barato", "Mal secreto", "Anjo exterminado" continua cantando e compondo, mas a parceria que entrou para história Jards e Waly restaram as composições e as gravações de grandes nomes da música,como: Gal Costa, Frejat, Maria Bethânia, Caetano Veloso entre outros.   

Um projeto super especial lançado pela gravadora Biscoito Fino em 2005 foi: "Jards Macalé: Parcerias com Waly Salomão - Real grandeza", na obra conta com 11 parcerias da dupla.



(Capa do CD:"Jards Macalé: Parcerias com Waly Salomão - Real grandeza")





(Jards e Waly:Os dois amigos após uma apresentação na TV)






(Jards Macalé: Em 2016 completou 73 anos de pura música)






Waly Salomão ( *1943  + 2003)



VAMOS OUVIR O  CD? 


                         








sexta-feira, 27 de maio de 2016

Recomendação da Semana #33: Allos

Por Renan Soares

                                       

Olá pessoal, está começando mais um "Recomendação da Semana" nessa sexta-feira maravilhosa de feriadão. E vou logo avisando que a banda que falarei hoje provavelmente causará repulsa naqueles headbangers mais radicais, isso porque hoje falarei de um estilo que é muito perseguido no meio metal que é o chamado "white metal", ou metal cristão pra quem preferir chamar assim.
Quem convive no meio metal como eu, entende muito bem a polêmica que esse assunto causa, mas nessa postagem não irei me aprofundar nisso, a intenção aqui é divulgar o trabalho da banda, que por sinal, é muito bom. E sobre o assunto "white metal" em si, futuramente farei uma postagem onde falarei um pouco do estilo, o porquê que ele é tão perseguido e minha opinião sobre.
Mas de qualquer forma, se você é do tipo que gente que é mente fechada para esse tipo de música, sugiro que feche a postagem agora e vá arrumar coisa melhor pra fazer, mas se você for mente aberta para tudo de bom que esse estilo tem a proporcionar, siga adiante.
Mas enfim, a banda de hoje se trata dos mineiros do Allos, formada em 2003, o grupo atualmente conta com Celso Alves (vocal), Júnior Oliveira (guitarra), Edley Winderson (baixo) e Wallace Ryan (bateria), o estilo que eles utilizam em suas músicas é o "Power Metal" e sua discografia é composta por apenas um único disco, o "Spiritual Battle" de 2012.
A temática da banda é bastante óbvia se você prestou atenção no que escrevi no início do texto, certamente, suas letras tratam de mensagens bíblicas, aliás, o próprio nome da banda é uma referência ao Espírito Santo.
Agora falando do seu único disco, o "Spiritual Battle", digo que se você é fã de bandas como Helloween, Rhapsody Of Fire e Angra (banda que eles já abriram show), com certeza irás gostar do Allos, principalmente porque a potência vocal do Celso consegue se igualar facilmente a de qualquer outra vocalista de bandas maiores, aliás, acho que há muito tempo que não ouvia uma voz tão potente quanto a dele.
O disco em si é muito bom, foi um daqueles que conseguiu me cativar desde a primeira vez que ouvi, e se tem algo que se destaca no álbum é o teclado. Os solos de guitarra mais uma vez, não deve ao de nenhum de bandas de mais renome, e mesma coisa falo do baixo e da bateria.
Outra coisa bastante interessante no CD é a participação da cantora Fernanda Ohara, que foi o diferencial principalmente na música "Everlasting Love" (que também tem a sua versão cantada em português chama "Eterno Presente"). Mas essa não é a única participação dela no disco, podemos ouvir também a sua doce voz na faixa "Spiritual Battle" e "Journey", por exemplo.
As músicas que mais destaco são "The Hero", "Spiritual Battle", "Everlasting Love" e "Journey".
No geral, se você for headbanger for mente aberta o suficiente para ouvir uma banda denominada cristã (o que muitos não são), recomendo que ouça o disco e tire você mesmo as suas próprias conclusões, e sinceramente, o som deles é tão bom que o fato deles serem uma banda de white metal vai nem fazer diferença para você no fim das contas =D (o que não deveria fazer desde o princípio, mas enfim).
Ouçam algumas músicas:

quarta-feira, 25 de maio de 2016

25 de Maio Dia Nacional da adoção: Uma canção que simboliza esse ato de amor


HOJE É O DIA NACIONAL DA ADOÇÃO. VAMOS OUVIR UMA BELA CANÇÃO QUE FAZ PARTE DO PROGRAMA "HISTÓRIAS DE ADOÇÃO" DO CANAL GNT. A COMPOSIÇÃO É DO PERNAMBUCANO LULA QUEIROGA.







Portão 
(Lula Queiroga) 

Depois que eu te encontrei Uma estrela apareceu no meu teto Meu coração se encheu de afeto Como se abrisse um portão em nossas vidas Depois que te conheci É como se não houvesse antes O mundo é agora em diante É como plantar um jardim Nem sei quanto tempo esperamos Até que um dia enfim Você faz parte de mim Chama de pai Chama de mãe Chama de filho Chama de irmão Chama de amor Aquilo que mora nesse coração Chama de amor





sexta-feira, 20 de maio de 2016

PERFIL: Otto

Nome completo: Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira
Nome artístico: Otto 
Data de nascimento: 28/06/1968 (47 anos)
Cidade: Belo Jardim/PE
Profissão: Cantor, compositor e músico.
Cônjuge: Alessandra Negrini , Mayana Moura , Amanda Lira
Time de coração: Náutico/PE
Cidade onde reside: Rio d Janeiro/RJ
 Melhor Álbum da carreira: Certa Manhã 
Acordei de Sonhos intranquilos(2009)





FRASES DE OTTO:
“Não precisa falar
Nem saber de mim
E até pra morrer
Você tem que existir”

“Na vida tenho muito que dançar
Para aguentar o peso
Pra parar de pensar no erro”

“Você "vejo mim"
Coração assim
Quero amar assim
Coração avisa
Coração avisa”



6 minutos 
(Junio Barreto - Otto)





Crua
(Otto)






Janaína
(Otto)




Recomendação da Semana #32: Monticelli

Por Renan Soares

                                            

Olá pessoas do planeta terra, está começando mais um "Recomendação da Semana" nessa sexta-feira maravilho, edição essa que mais uma vez dará destaque para uma banda do cenário underground recifense. Hoje, falaremos de um grupo cujo já falei uma vez aqui no blog em uma outra ocasião, que no caso tinha sido o show da Tarja Turunen em Recife, onde eles foram responsáveis pelo show de abertura.
Claro que essa é o trio Monticelli, formado em 2011 pelos irmãos Artur (vocal e guitarra), Vítor (baixo) e Bruno Monticelli (bateria). Lembro que quando os vi tocando no show de abertura da Tarja Turunen, minha primeira impressão deles não foi lá das melhores, quem ler a minha resenha vai ver que critiquei o fato deles terem enchido muito o seu setlist de covers, mas isso felizmente ficou no passado, recentemente presenciei um outro show deles (Abril Pro Rock 2016) e posso afirmar que essa impressão melhorou muito, aliás, já gostei do fato do trio não terem enchido o set de cover de novo, tendo inclusive o Vítor gritado no palco durante o show "Chega de tocar covers, só teremos músicas autorais hoje".
Gostei tanto da apresentação da banda, que logo depois fiz questão de adquirir o primeiro álbum do grupo, o auto-intitulado "Monticelli" (outra diferença do primeiro show pro segundo, é que no segundo eles ainda não tinham lançado o disco).
Agora falando um pouco sobre o estilo da banda, os "aliens" (como ficaram conhecidos e costumam se auto-intitular) tem como ideia produzir um som que remeta ao clássico Hard Rock dos anos 80, e até agora possuem apenas um disco lançado cujo já citei anteriormente.
E após de presenciar esses shows e ouvir esse CD, foi que entendi o porquê que eles realmente merecem o reconhecimento que vem conquistando atualmente, a técnica deles é uma das melhores que já vi nas bandas que vem surgindo no mercado atual, principalmente a do baixista. aliás, há muito tempo que não vejo um baixo se destacar tanto quanto o do Vítor, e ainda há quem diga que esse é um instrumento "inútil".
O álbum deles é simplesmente muito bom, e achei legal principalmente o fato deles explorarem um pouco essa brincadeira deles de serem "alien", tanto que a intro do CD se chama "nvasion", onde há sons que supostamente seriam de naves espaciais e de aliens saindo delas, isso sem falar na capa do disco que mostra mais um pouco disso.

E ainda nessa brincadeira, no seu único clipe (Payback) eles aparecem em alguns momentos usando máscaras de aliens, assim como no início de suas apresentações.
Sobre a sonoridade da banda, se você curte Black Sabbath, provavelmente irás curtir o Monticelli também, pois as linhas de guitarra lembram bastante as da banda britânica.
As músicas do disco que mais destaco são as "Payback", "Plan B", "Sympathy" e "Future Blues", as duas primeiras por serem as faixas mais pesadas do disco, e as duas últimas por terem uma pegada um pouco mais relaxante e que lembram bastante o Black Sabbath.
E para aqueles que moram em Recife, aviso que eles se apresentarão amanhã (21) na Downtown Pub, onde eles abrirão a apresentação do Edu Falaschi, vale a pena dar uma conferida, vá por mim, isso sem falar que o preço é bem barato, 25 reais a meia.
Enfim, confiram aí algumas músicas, e se preparem, a invasão começou =D

quinta-feira, 19 de maio de 2016

A História Por Trás da Canção: Hate Embrace - Cabeleira

Por Renan Soares

                                                  


Olá pessoal, esse é mais um "A História Por Trás da Canção", e hoje, falaremos mais uma vez de uma música de uma banda da cena underground pernambucana, sendo essa vez, uma canção da banda de death metal Hate Embrace.
Para os que não sabem, o Hate Embrace tem como foco em suas letras, dará de histórias e folclores conhecidos da história mundial, tanto que seu primeiro disco, o "Domination. Occult. Art." tem como temática as histórias do Egito antigo. No seu segundo disco, eles já partiram para uma tema mais regional, passando inclusive a cantar em português, sendo esse tema então, a história de Lampião e do Cangaço, sendo lançado assim o "Sertão Saga".
E atualmente, a banda já anunciou que está trabalhando no próximo lançamento, esse que agora terá como temática as histórias assombradas de Recife e Pernambuco, mantendo assim as suas letras em português.
A previsão é que esse disco seja lançado apenas em 2017, mas a banda já disponibilizou duas músicas desse novo trabalho em seu canal oficial, sendo uma delas a que será o tema da postagem de hoje.
Se trata da música intitulada "Cabeleira", que fala justamente da história do primeiro cangaceiro a aterrorizar a Zona da Mata de pernambuco, o Jorge Gomes, mais conhecido como Cabeleira.
Nascido em Glória de Goitá (que na época era parte do município de Vitória de Santo Antão), Cabeleira era conhecido por ser um dos bandidos mais frios e cruéis a andar por aquelas bandas, influenciado pelo pai Joaquim Gomes, que era tão perverso quanto, Jorge entrou na vida dos crimes ao lado dele e de um comparsa chamado Teodósio, onde a partir daí, passaram matar pessoas inocentes por simples prazer.
Durante o ano de 1775, a Zona da Mata pernambucana não viveu em paz sob as mão de Cabeleira, ele matava simplesmente por matar e roubava simplesmente por roubar, por onde passava deixava um rastro de sangue.
Até em 1776, Jorge foi finalmente preso e um canavial em Paudalho, e dali foi levado para o Forte das Cinco Pontas em Recife, onde foi condenado a forca pra servir de exemplo a população.
Ouçam a música:

sábado, 14 de maio de 2016

#IssoBombou , Episódio 12



Por Bruno Mário






  Olá Mestres e Mestras, o #IssoBombou está de volta e, face os últimos acontecimentos em nosso país, eis que vale lembrar uma música que incentivou os brasileiros no início dos anos 70’, sobretudo os jogadores que integraram a fantástica seleção tricampeã do mundo, em 1970.

  “Pra frente Brasil” foi composta por Miguel Gustavo (Letra) e Raul de Souza (Melodia); e foi apresentada pelos Incríveis, tornando-se a música-ícone das transmissões do mundial do México, sendo esta copa a primeira a ser transmitida na TV em cores.

  Uma vez que o país estava sob o regime militar, tendo o General Emílio Garrástazu Médici como presidente da república, a ideia de “Exército dos 90 milhões” (De Brasileiros) foi o comburente para que o povo acompanhasse assiduamente o torneio, vencido por um elenco muito à frente do seu tempo, tido por quase todos como o melhor da história do futebol mundial. Com exceção do jogo entre Brasil x Inglaterra, as vitórias foram conquistadas de forma relativamente fácil pela seleção na caminhada rumo ao tri.
   E hoje ? Somos “ 200 milhões em ação “ , sonhando com um país melhor – E mais que isso – Com um futuro melhor para as próximas gerações de brasileiros.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Recomendação da Semana #31: Pentakill

Por Renan Soares

                                            

Olá pessoal, é sexta-feira e está na hora do "Recomendação da Semana", e a edição de hoje será dedicada especialmente para todos os leitores que são fãs do game "League Of Legends", esse que é um dos jogos mais populares do mundo atualmente.
Você que joga LOL já deve ta ligado que a banda que falaremos hoje é a "Pentakill", que é a banda de Heavy Metal fictícia criada pelo jogo. Grupo esse que seria formado pelos campeões (personagens do jogo) Karthus (vocal), Yorick (baixo), Mordekaiser (guitarra), Sona (teclado) e Olaf (bateria).
A história da banda começou em 2012 de uma forma bem "sútil", tendo se iniciado com o lançamento das skins (visuais que as pessoas podem comprar para os seus campeões) dos personagens em questão que são mostrados como integrantes de uma banda de metal, tendo sido eles o Karthus por causa de seu visual de caveira, o Yorick por ser um coveiro, o Olaf pelo seu visual viking, a Sona por ela ser uma muda que tem como arma o som de sua arpa (na versão original da personagem) e o Mordekaiser que desde sua criação, tem um viés mais "headbangers" (tanto que o nome de suas skills fazem clara referência a clássicos do metal, e uma de suas frases é "meu arsenal é como o meu gosto musical, metal e pesado). Após escolherem os integrantes da banda, o grupo foi nomeado de "Pentakill", que é uma marca que o jogador bate ao conseguir matar todos os cinco oponentes do time adversário de uma vez.
De início, as skin foram lançadas mais para ser um visual especial para os campeões, tendo até certo tempo ficado apenas nisso.
Mas, em 2014 (na chamada season 4 do jogo), a Riot Games (produtora do jogo) decidiu levar essa "brincadeira" para outro patamar. Primeiro, eles deram uma remodelada na arte das skins.
                                           

Segundo, eles criaram uma história para a banda e seus integrantes, que você pode ler na íntegra aqui. E em terceiro, vem a melhor parte, com a ajuda de músicos consagrados do metal, a Riot Games gravou o primeiro álbum oficial da banda Pentakill, o intitulado "Smite and Ingnite", que foi lançado em formato digital e disponibilizado gratuitamente para download.
O álbum contou com a participação de músicos como o vocalista norueguês Jorn Lande (ex-Masterplan), o vocalista sul-africano ZP Theart (ex-DragonForce) e o tecladista americano Derek Sherinian (ex-Dream Theather). Claro, há mais músicos envolvidos, mas em minhas pesquisas aqui não consegui achar os seus nomes, por isso, se algum de vocês souberem, postem aqui nos comentários =D.
Agora vamos falar do trabalho da banda em si, primeiramente, se você é fã de bandas como DragonForce, Angra, Rhapsody Of Fire, Helloween e outras do tipo (Power Metal em geral), você com certeza vai curtir o Pentakill, e isso sendo você fã de League Of Legends ou não. o "Smite and Ignite" contêm 8 faixas, sendo 4 delas cantadas (duas pelo Jorn e duas pelo ZP), 3 instrumentais e 1 intro.
E o resultado e bastante instigante, lembro que esse foi um dos álbuns que simplesmente adorei desde a primeira vez em que ouvi, o resultado foi muito bom, as 4 músicas cantadas são muito boas e bastante contagiante para aqueles que são fãs da música pesada, principalmente as duas músicas cantas pelo ZP (Deathfire Grasp e Last Whisper).
Entre as instrumentais, a que mais se destaca na minha opinião é a faixa "Ohmwrecker", que tem um ritmo bastante instigante, sendo uma música perfeita para se inciar um show, por exemplo. Já as outras duas (The Hex Core e Orb of Winter) são as mais chatas, a primeira por ter ficado eletrônico demais e a outra por ser calma até demais, enquanto a intro (The Prophecy), bom, é apenas uma intro rs.
As letras, como vocês podem imaginar, fazem referência ao jogo em si, tanto que alguns títulos são referentes a itens existentes no game, como Last Whisper, Thornmail e Deathfire Grasp, que são relacionados aos itens "Último Sussurro", "Armadura de Espinhos" e o extinto "Sufocamento Ígneo". E elas são narradas de forma que soa como se fosse os campeões indo para o campo de batalha.
A única coisa que faltou para o trabalho ficar mais sensacional ainda foi um clipe onde mostrasse os personagens tocando, o que infelizmente não teve, o máximo que tivemos que se aproximou disso foi uma apresentação do Jorn Lande com o vocalista Nando Fernandes (que se vestiu de Karthus nessa ocasião) e uma banda de fundo na final do Campeonato Brasileiro de League Of Legends no estádio Alliaz Park em São Paulo, onde eles tocaram as músicas "Lightbringer" e "Deahtfire Grasp".
Bom, confiram as músicas agora:

quinta-feira, 12 de maio de 2016

JORNALISTAS E COMPOSITORES BRASILEIROS: Em nome da informação e também das composições inesquecíveis

NELSON MOTTA:

Vidaà
NOME COMPLETO: Nelson Cândido Motta Filho.

Filho de Maria Cecília Motta e Nelson Cândido Motta, nasceu na capital paulista, mas foi morar no Rio de Janeiro com os seus pais quando tinha apenas seis anos de idade.



Música --à

É autor de mais de 300 músicas e entre os seus parceiros estão Lulu Santos, Rita Lee, Ed Motta, Guilherme Arantes, Dori Caymmi, Marcos Valle, Guinga, Max de Castro, Erasmo Carlos, João Donato e a banda Jota Quest. Autor de sucessos musicais como Dancing Days (com Ruben Barra), Como uma Onda (com Lulu Santos), Coisas do Brasil (com Guilherme Arantes), "Bem que se quis", primeiro sucesso de Marisa Monte, além da canção de final de ano da Rede Globo "Um Novo Tempo" (com Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle) Motta já dirigiu espetáculos no Brasil e no exterior e produziu discos de grandes astros e estrelas da MPB tais como Elis Regina, Marisa Monte, Patrícia Marx (fase de maior sucesso em sua carreira), Gal Costa, Daniela Mercury, dentre outros.

Literatura ---à
Escreveu os best-sellers "Noites Tropicais" e "Vale Tudo - O som e a fúria de Tim Maia" (ambos pela editora Objetiva), que, juntos, venderam mais de 300 mil cópias; seus romances "Ao Som do Mar e à Luz do Céu Profundo" (editora Objetiva), "O Canto da Sereia" (editora Objetiva) e "Bandidos e Mocinhas", além do livro de histórias "Força Estranha" (2010 - editora Objetiva), que mistura ficção e realidade, permaneceram na lista dos livros mais vendidos por semanas. Também escreveu "Nova York é aqui" (editora Objetiva), "Memória Musical" (editora Sulina), dentre outros.

Jornalismo ---à

Em 2011 foi ao ar na Globo News a segunda temporada da serie Nelson Motta Especial, com dez programas, cada um com cinco crônicas sobre arte e cultura.

O jornalista apresentou o programa musical diário Sintonia Fina até 2011 em várias rádios do país. E foi o curador do Festival “Sonoridades”, que teve sua segunda edição em fevereiro de 2012.



CHICO CÉSAR

Vida ---à
NOME COMPLETO: Francisco César Gonçalves
Nascido no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba, aos dezesseis anos foi para João Pessoa, onde se formou em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba.
Nessa época, entrou para o grupo Jaguaribe Carne, o qual fazia poesia de vanguarda.


Músico --à

Em 1991, foi convidado para fazer uma turnê pela Alemanha, e o sucesso o animou a deixar o jornalismo para dedicar-se somente à música. Formou a banda Cuscuz Clã e passou a apresentar-se na casa noturna paulistana Blen Blen Club. Em 1995 lançou seu primeiro disco Aos Vivos e seu primeiro livro Cantáteis, cantos elegíacos de amizade (ed. Garamond).

Em 2007 participou do filme Paraíba, Meu Amor, do cineasta suíço Jean Robert-Charrue, cuja música tema é de sua autoria.[2] [3]


Jornalismo -à

Pouco depois, aos 21, mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista e revisor de textos da Editora Abril.





VINICIUS DE MORAES

Vida --à

NOME COMPLETO: Marcus Vinicius de Moraes (1913- 1980)

Vinicius de Moraes nasceu em 1913 no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro, filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da Prefeitura, poeta e violinista amador, e Lídia Cruz, pianista amadora. Vinícius é o segundo de quatro filhos, Lygia (1911), Laetitia (1916) e Helius (1918).[7] Mudou-se com a família para o bairro de Botafogo em 1916, onde iniciou os seus estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto. Desde então, já demonstrava interesse em escrever poesias.[9] Em 1922, a sua mãe adoeceu e a família de Vinicius mudou-se para a Ilha do Governador, ele e sua irmã Lygia permanecendo com o avô, em Botafogo, para terminar o curso primário.

No ano seguinte, foi reprovado em seu primeiro concurso para o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Em 1943, concorreu novamente e desta vez foi aprovado.[13] Em 1946, assumiu o primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles. Com a morte do pai, em 1950, Vinicius de Moraes retornou ao Brasil. Nos anos 1950, Vinicius atuou no campo diplomático em Paris e em Roma, onde costumava realizar animados encontros na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.

Música --à

O ano de 1958 marcaria o início de um dos movimentos mais importantes da música brasileira, a Bossa Nova. A pedra fundamental do movimento veio com o álbum "Canção do Amor Demais", gravado pela cantora Elizeth Cardoso. Além da faixa-título, o antológico LP contava ainda com outras canções de autoria da dupla Vinicius e Tom, como "Luciana", "Estrada Branca", "Outra Vez" e "Chega de Saudade", em interpretações vocais intimistas.


Várias das composições de Vinicius foram gravadas na metade final daquela década por outros artistas. Joel de Almeida gravou "Loura ou Morena" (1956). No ano seguinte, Aracy de Almeida gravou "Bom Dia, Tristeza" (composta com Adoniran Barbosa), Tito Madi gravou "Se Todos Fossem Iguais A Você", Bill Farr gravou "Eu Não Existo Sem Você", Agnaldo Rayol gravou "Serenata do Adeus" e Albertinho Fortuna gravou "Eu Sei Que Vou Te Amar". "O Nosso Amor" e "A Felicidade" foram duas das canções mais lançadas no final daquela década. A primeira foi gravada por Lueli Figueiró e Diana Montez, ambas em 1959. Já a segunda foi lançada por Lueli Figueiró, Lenita Bruno, Agostinho dos Santos e João Gilberto.

Jornalismo --à

e volta ao Brasil no início dos anos 1950, após servir ao Itamaraty nos Estados Unidos, Vinicius começou a trabalhar no jornal Última Hora, exercendo funções burocráticas na sede do Ministério das Relações Exteriores.





RONALDO BÔSCOLI

Vida --à

NOME COMPLETO: Ronaldo Fernando Esquerdo e Bôscoli (1928-1994)

Nascido numa família de artistas, é bisneto da compositora Chiquinha Gonzaga e primo do ator Jardel Filho.



Música --à

Amigo de vários músicos e artistas e disposto a trocar as redações pela noite carioca. Em 1957 escreveu sua primeira letra, "Sente", musicada por Chico Feitosa e interpretada por Norma Benguel no mesmo ano. Nesta época, reunia-se no apartamento de Nara Leão, de quem era namorado. Traiu Nara com a cantora Maysa Monjardim, ex-Matarazzo. Nara não perdoou o namorado nem a amiga e se afastou dos dois.

Compunha com outros artistas as canções que ficariam conhecidas como estilo bossa nova. Um dos grandes nomes do movimento, compôs, com Roberto Menescal, as célebres "O Barquinho", "Nós e o Mar", "Telefone" e "Balançamba". Escreveu com Carlos Lyra duas canções – "Lobo Bobo" e "Saudade Fez Um Samba" – para o histórico disco "Chega de Saudade", de João Gilberto, lançado em 1959.

Jornalismo --à
 Teve como primeira profissão (em 1951) o trabalho num jornal, Diário da Noite, como jornalista esportivo, período limitado à juventude. Época que iniciou amizade com Vinicius de Moraes, que já havia jogado o seu charme para sua irmã, Lila, com quem se casaria tempos depois.


VAMOS OUVIR AS CANÇÕES DESSES ARTISTAS DA INFORMAÇÃO? 



Como uma onda
(Nelson Motta - Lulu Santos) 






À primeira vista
(Chico César)





Tarde em Itapoã
(Toquinho - Vinicius de Moraes)







O barquinho 
(Ronaldo Bôscoli - Roberto Menescal)