Por Ed Siqueira
Falar
sobre Bethânia é “chover no molhado”, sua potência vocal, sua presença de palco
e sua capacidade de expor sentimentos que há na canção. Maria Bethânia é uma
atriz que canta, que encanta qualquer plateia, a baiana de Santo Amaro da
purificação, logo na adolescência comunicou a família que gostaria de ir ao Rio
de Janeiro participar de um grupo de teatro, uma época rica para a arte
brasileira, assim seu irmão Caetano Veloso a acompanhou e o fim da história
vocês já sabem.
Sempre com a maior simplicidade
possível, vestido folgado, descalça, sem maquiagem e à deriva para qualquer
comentário, Bethânia gostaria de apresentar o seu conteúdo, a sua capacidade de
tirar o folego da plateia que vai com a artista em suas apresentações, é uma
troca de energia, é uma simbiose de beleza e força espiritual. Teve apoio de
toda família, seu irmão compôs canções para ela enriquecer seu repertorio, mas
foi um tal de Chico Buarque de Holanda, que fez Maria Bethânia gravar mais obras primas, muitas canções foram destinadas a ela, que tal: ”Olhos
nos olhos” ou “Teresinha”, essa dupla foi um encaixe perfeito, a agulha e o
palheiro.
Ao quase 70 de vida, a atriz, a
cantora, a performática Bethânia, indiscutivelmente é uma das grandes vozes
femininas do Brasil. Entrego todo meu bem estar ao encontro de sua voz, que
lampeja por mundos sonoros e termina em uma alegria sem igual, a nós ouvintes e
telespectadores, não somos apenas um público desta senhora que materializa a
canção, mas somos parte dela e ela já vive em nós em forma de interpretação.
A você Maria Bethânia tudo que você
possa precisar para fazer tantas vidas terem um pouco de entendimento o que é
uma bela e digníssima apresentação de uma artista que vê na música sua razão de
sorrir.
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