quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

#TocaFitas especial de Ano Novo

Por Bruno Mário

Caros Mestres e Mestras, esse é o último #TocaFitas de 2015; por isso, vamos entrar no clima de ano novo a exemplo da semana passada. Porém desta vez, vamos fazer uma playlist não necessariamente romântica; vamos relembrar, basicamente, músicas que embalaram várias viradas de ano, nacionais e internacionais, pra todos os gostos:

Nacionais:
  • Skank - Um mais um / Vou deixar / Vamos fugir
 Contidas no álbum "Radiola", essas músicas estavam na ponta da língua de muita gente na passagem de 2004/2005. "Vamos Fugir" é composição original de Gilberto Gil, que assentou bem na voz do Samuel Rosa.
  • Lulu Santos - Assim caminha a humanidade / Já é / Como uma onda
Uma "mistureba" de anos 80', 90' e 2000' . Essas músicas são faixas épicas do cantor, e foi ao som  delas, que os anos de 1995, 2003 e 1984 respectivamente, chegaram para os brasileiros amantes do Pop nacional.
  • Ultraje a Rigor - Nós vamos invadir sua praia
A faixa mais sucedida da 'Ultraje' foi bastante escolhida pelos amantes do rock nacional em 1985/1986.
  • Roupa Nova - Whisky a Go Go / Clarear
Duas excelentes músicas para ouvir na véspera e no dia 1º ; épicos dos anos 80' que fazem sucesso até hoje.
  • Maria Rita - Encontros e despedidas
 Pra quem lembrar de alguém especial que está passando o ano longe , essa é uma das músicas ideais.
  • Reginaldo Rossi - Recife minha cidade / Mon Amour, meu bem, ma femme / Garçom / O dia do corno
Esses bregas do 'Rei' são bastante animados e românticos, ótimo para os fãs da velha guarda do brega nacional.
  • As frenéticas - Dancing Days / Perigosas
Para os fãs incorrigíveis dos anos 80' , o velho pop mandou lembranças (E que lembranças).

Internacionais:

  • Roxette - Dangerous
Para os fãs do rock romântico dos anos 90' , este épico é uma ótima opção.
  •  Blondie - Heart of Glass
E para os fãs incorrigíveis da discoteca em seus tempos de glória, eis aí uma excelente ideia. Esta música embalou vários reveillons dos anos 70'.
  • Cyndi Lauper - Girls Just Wanna Have Fun
Continuando com a música Pop, para quem prefere anos 80' esta é outra grande opção.
  • Adele - Set Fire to the Rain
Claro, a diva britânica que arrasta multidões não poderia ficar de fora dessa lista. E, apesar do romance exacerbado (Característica explícita nas músicas dela), este épico combina com o clima de ano novo, recomendado pra os casais mais apaixonados.
  • Lady Gaga - Alejandro / Poker Face
Para a multidão que adora a New Queen of Pop , eis aí duas grandes músicas.
  • Rihanna - Disturbia / Umbrella
E para os fãs da diva caribenha, não deixem de ouvir seus maiores sucessos.
  • Maroon 5 - Moves Like Jagger / This Love
Você que é fã, seja das músicas mais antigas ou das mais recentes, indicamos uma pra cada. "Vamos dançar como Jagger !"
  • Iron Maiden - The Trooper
Heavy Metal é coisa séria e por isso não pode ficar de fora, começando com esta faixa esplêndida do Iron, que animou festas da virada mundo afora nos anos 80'. 
  • Ram Jam - Black Betty
 Desta vez, pendendo para o Hard Rock, este clássico será sempre inesquecível.
  • Enya - Caribbean Blue
Para os amantes da música celta, não deixem esta faixa de fora da sua playlist por nada nesse mundo.
  • Laura Pausini - Speranza
Essa música, cujo título é bastante sugestivo, remete à esperança, coisa que todos temos; e que 2016 será um ano melhor;
  • Michael Jackson - Thriller / Bad / Billie Jean
 Para quem é fã inveterado do 'Rei' e quer dançar agarradinho com seu par, esses clássicos dos anos 80' são excelentes.
  • Wolfmother - Joker and The Thief
Vai fazer, em 2016, exatos 10 anos que esse single foi lançado, junto ao álbum que carrega o nome da banda. Muita audiência na virada de 2006/2007 e presente no filme "Shrek Terceiro".

...Bom, pessoal, estas são algumas das várias músicas que se encaixam no clima de ano novo. Estamos abertos a sugestões e tenham todos um feliz 2016 !

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Vá em paz Lemmy, e obrigado por tudo

Por Renan Soares



"Nós somos o Motörhead, e nós tocamos Rock And Roll" (Kilmister, Lemmy)

O rock está em luto, na noite do dia 28 de dezembro de 2015, o mundo da música foi abalado com a triste notícia do falecimento de uma das principais lendas do rock mundial, ele que há 40 anos, fundou e liderou uma das principais banda do estilo.
Lemmy Kilmister viveu o Motörhead desde sua fundação até o seu falecimento nessa última segunda-feira, mesmo quando sua saúde já estava precária. Ele que viveu pelo rock and roll nos seus 70 anos de vida, não apenas musicalmente mas também como um estilo de vida, em todas suas apresentações fazia questão de levantar a bandeira do estilo falando a frase que iniciei essa postagem,
Lemmy nasceu para perder, mas viveu para vencer, e assim conseguiu de uma forma que ficou marcada em todas as gerações de músicos que nasceram após o estouro do Motörhead, se não fosse por ele, provavelmente não teríamos o rock da forma de conhecemos hoje em dia. Pelo menos a maiorias das bandas que surgem hoje em dia, ou que surgiram após os anos 80, devem tudo a Lemmy e a todos os seus companheiros de bandas que o acompanharam nessa jornada.
Agora, vamos nos adentrar um pouco mais na vida e carreira dessa grande lenda que nos deixa, para se juntar a outras lendas do rock que também já deixaram a vida terrestre, para viver na eternidade.
Ian Fraiser Kilmister nasceu no dia 24 de dezembro de 1945 em Burslem, na Inglaterra, quando ainda tinha 3 meses, seu pais se separaram e tempo depois ele e a família se mudaram Madeley. Aos 10 anos, após sua mãe se casa novamente, eles passaram a viver em uma fazenda no País de Gales, e foi a partir dessa época que Lemmy passou a ter interesse pelo Rock and Roll, garotas e cavalos.

                                             

Aos 16 anos, Lemmy presenciou um show dos Beatles na The Carven Club, em Liverpool, onde a partir dali passou a ter admiração pelo grupo. E foi ouvindo o primeiro disco do quarteto de Liverpool que Lemmy aprendeu a tocar guitarra. Durante a sua vida, Ian teve alguns empregos temporários e ao mesmo tempo tocava guitarra com algumas bandas locais.
Antes de ser músico, Kilmister foi roadie de Jimi Hendrix, alega-se que foi nessa época que Ian ganhou o apelido de "Lemmy" por conta do fato que sempre pedia cinco libras emprestado (em inglês seria "lemmy a fiver" - lend me a fiver), apesar do próprio dizer em sua autobiografia que era chamado assim desde os seus 10 anos. Antes do Motörhead, Lemmy tocou em outras banda como Rockin' Vickers, Sam Gopal e a Hawkwid (onde inicialmente era roadie), onde assumiu o baixo após o baixista faltar o show e esquecer o instrumento da van.

                                         

Em 1975, foi expulso da Hawkwind após ser detido no Canadá por posse de drogas, obrigando o grupo a cancelar alguns shows por conta disso. Após isso, Lemmy decidiu que montaria a sua própria banda, tendo convidado o baterista Lucas Fox e o guitarrista Larry Wallis para formar o Bastards, que futuramente teria seu nome mudado para Motörhead, tendo pouco depois Lucas e Larry deixado a banda, dando lugar para a primeira formação oficial do grupo, com Eddie Clarke na guitarra e Phil "Animal" Taylor na bateria (que também faleceu esse ano).
Seu primeiro disco foi o autointitulado "Motörhead" de 1977, que não chegou a ter muita visibilidade, mas foi a partir do álbum "Overkill" que o grupo como a ganhar notoriedade no mercado musical.

                                         

Até que em 1980, eles lançam o álbum "Ace of Spades", esse que é até hoje o disco mais clamado da banda, onde também contêm o seu hit de maior sucesso, a faixa-título "Aces of Spades". 

                                          


E assim o Motörhead começava a construir o seu legado na história do rock, tendo lançado mais ou menos e álbum a cada 18 meses desde de então, eles passaram a ser a banda mais influente para a atual geração de músicos do rock. O grupo foi pioneiro do speed e thrash metal, sempre apresentando em suas músicas uma sonoridade rápida e pesada. Suas letras sempre abordaram temas como guerra, abuso de poder, sexo promíscuo, abuso de drogas e jogos de azar.
A logo da banda apresenta um javali com correntes e espinhos, criado por Joe Petagno, essa que passou a ser a marca registrada do grupo, tendo inclusive aparecido na maioria das capas dos álbuns da banda.

                                      

Lemmy sempre viveu tudo aquilo que relata nas letras de suas músicas, foi adepto ao estilo de vida "sexo, drogas e rock n roll" até nas épocas atuais quando a sua idade avançada começou a atrapalha-lo. Por isso não é exagero dizer que ele viveu o rock n roll em todas as formas possíveis.
Quase em momento nenhum da carreira o Motörhead ficou na inativa. além de sempre lançar discos constantemente, eles viviam em turnê pelo mundo, sempre tocando em grandes festivais, com grandes estruturas para grandes públicos, tendo inclusive várias passagens pelo Brasil (chegando até a escrever uma música dedicada ao nosso país, a "Going To Brazil")

O último trabalho da banda foi o disco "Bad Magic", lançado nesse ano, que para muitos, foi o melhor álbum de 2015.
                                         
A última formação do Motörhead contou além com Lemmy no vocal e baixo, também foi composta por Phil Campbel na guitarra, e Mikkey Dee na bateria (que segundo o próprio Lemmy, era o melhor baterista do mundo).
                                         

Como vocês podem perceber, praticamente 90% da vida de Lemmy se resumiu ao  Motörhead, é impossível falar dele sem falar da banda, ele era a alma e o coração do grupo, e a prova disso, é a confirmação do baterista Mikkey Dee de que a banda está oficialmente acabada após a morte de Lemmy, o que era o mais sensato a se fazer, não havia sentido em continuar sem ele.
E infelizmente, as últimas imagens que teremos do Lemmy ainda em vida é de um homem debilitado, com o estado de saúde precário, nos últimos dois anos era constante de ver nos sites especializados notícia sobre cancelamentos de shows do Motörhead por conta da saúde de Lemmy, tendo um dos casos inclusive ocorrido no Brasil, no festival "Monsters Of Rock 2015" em São Paulo, quando a banda cancelou a apresentação que faria no festival de última hora por causa que o vocalista tinha passado mal na noite anterior.
Um dos casos mais graves ocorreu na cidade de Austin, no Texas, onde a banda tinha tocado apenas 3 músicas antes de Lemmy se retirar do palco por não estar se sentindo bem, onde depois ele chegou a voltar para o palco para dizer ao público "sinto muito pessoal, mesmo, mas não dá, não consigo" mostrando desapontamento em sua expressão facial.

Com esses ocorridos, ficava cada vez mais claro para os fãs de que a dona morte já espreitava o velho Lemmy, muitos se questionaram se não era a hora dele pendurar o baixo e cuidar de sua saúde, mas uma coisa era perceptível no Kilmister, o desejo dele era de morrer ainda na ativa, mesmo que isso significasse morrer durante um show. Seu amor pelo Rock and Roll sempre falou mais alto.
Até que no dia 28 de dezembro, quatro dias após completar 70 anos, o câncer vence Lemmy, deixando uma legião de fãs órfãos de quase três gerações.
Vá em paz Lemmy, chegue no paraíso dando seu show para aqueles que estiverem ai com você, e que tenha ai uma boa garrafa de whisky e belas mulheres para você, descanse em paz e obrigado por tudo que fez pelo rock, e pode ficar tranquilo que seu legado estará guardado nos discos, mp3's, ipods, e principalmente, no coração de todos nós.

                                    

Frases do mestre: (todas creditadas a página "Pensadores do Rock")






E claro, algumas músicas:

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

A HISTÓRIA POR TRÁS DA CANÇÃO: Avenged Sevenfold - Fiction

Por Renan Soares

                                   

Hoje, o "A História Por Trás da Canção" será especial, porque aproveitarei que hoje é o aniversário de 6 anos de morte do baterista The Rev (Avenged Sevenfold) e utilizarei esse post para homenageá-lo.
O Avenged ainda estava em processo de produção de seu quinto álbum, o "Nightmare', quando no dia 28 de dezembro de 2009, tiveram a triste notícia do falecimento do seu companheiro e irmão de banda, The Rev, notícia essa que chocou o mundo do metal.
Claro, com isso a produção do disco foi suspensa por um tempo, mas após isso, a banda voltou aos trabalhos e finalizou o álbum, tendo convidado Mike Portnoy (uma das principais influências de Rev) para gravar as linhas de baterias do CD. E no dia 27 de julho de 2010, o Nightmare era finalmente lançado, e certamente, o disco veio repleto de homenagens ao falecido baterista.
                                      

Começando pelo clipe do primeiro single, a música "Nightmare", que é inspirado no filme "Jacob's Ladder", um dos favoritos de The Rev. E durante o clipe (e no final também) é mostrado uma bateria com a logo da banda vazia, representando claramente a falta que ele faz para a banda.
Outro exemplo é a música "So Far Away", que o guitarrista Synyster Gates compunha inicialmente para homenagear seu falecido avô, mas que após o ocorrido, a homenagem também se estendeu a The Rev. O clipe da música inclusive, foi um dos mais sentimentais da banda, onde eles mostraram vídeos do baterista.
Mas há uma música em meio ao disco que chama bastante atenção, se trata da faixa "Fiction". E falo isso não apenas porque essa foi a última composição do The Rev ainda em vida, e sim pelo fato dela ter sido composta apenas três dias antes da morte do baterista, e principalmente porque a música tinha sido intitulada inicialmente de "Death", parecendo que o próprio Rev sabia do seu triste destino nos três dias seguintes.
Depois o nome da música foi mudado para "Fiction", que era uma tatuagem que o The Rev tinha, e passou a ser uma das principais homenagens da banda para o baterista. A música também é a única do álbum que contêm linhas vocais do próprio Rev (que fazia constantemente backing vocal em algumas músicas do Avenged).
Confiram a música:

sábado, 26 de dezembro de 2015

#IssoBombou, Episódio 1

Por Bruno Mário 

 Olá Mestres e Mestras, como passaram o natal ? Sejam bem-vindos ao quadro que hoje estamos estreando aqui no blog, o #IssoBombou. Trata-se de um quadro onde lembraremos de coisas isoladas que viralizaram no passado. E pra começar, vamos com algo bem recente.


 Alguém lembra de um cantor coreano, gordinho, cuja letra (Por ser no idioma dele) era difícil de entender ? Sim, estamos falando dele mesmo : PSY. Famosíssimo no mundo pelo hit "Gangam Style", que viralizou no último trimestre de 2012. Era um single aparentemente comum que a rigor propagava a música em si, mas o clipe no Youtube é que se tornou o ponto alto com a dancinha peculiar.
 Postado no site de compartilhamentos ainda em 15/07/2012, foi ganhando notoriedade primeiramente em toda a Coreia do Sul e Ásia afora, logo na sequência, mas foi de outubro em diante que o famoso clipe ganhou o planeta, chegando ao topo de diversas paradas musicais de peso e animou várias baladas por aí. Ao final de 2012, o vídeo já contabilizava 1 bilhão de visualizações e 10 milhões de curtidas no Youtube, passando a integrar o Guiness Book como o vídeo de maior audiência do site. Com apenas essa música, o ídolo pop coreano conseguiu lucrar aos tubos. A repercussão, claro, veio nas mesmas proporções. Até mesmo Ban Ki-moon, secretário geral da ONU, ensaiou alguns passos da dança durante um encontro em Nova York e disse "Ter inveja do cantor, pois 'lhe tomou' a posição de sul-coreano mais famoso do mundo" , em tom de brincadeira.
 Segundo o próprio artista, a música trata sobre Gangnam, um bairro nobre de Seoul e o estilo de vida por lá; em paralelo, a letra fala de uma "suposta" namorada perfeita, que sabe como se portar em todas as situações da forma mais conveniente. Após todo esse sucesso, PSY lançou o single "Gentlemen" em 2013, muito badalada, porém em termos de sucesso comercial, passou longe de "Gangnam Style"; em 2014 fez uma parceria com o rapper americano 'Snoop Dog' e juntos cantaram "Hangover", ainda menos sucedida que a anterior; e, esse ano, lançou "Daddy" e "Napal Baji" , que de início viralizaram bem, atingindo a casa dos milhões de views.
 Atualmente, o épico clipe de "Gangnam Style" se encontra próximo à marca de 2,5 bilhões de visualizações no Youtube e em curtidas, pouco evoluiu, estando com 10,2 milhões. Apesar de tudo que veio a seguir, o PSY vai continuar em busca de criar um sucesso igual ou maior que o de 2012.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Top 7 - Melhores trilhas natalinas em filmes

 Por: Lucas Rigaud




Nem todos os filmes de Natal que assistimos anualmente na sessão da tarde possuem uma trilha tão marcante. Porém, é claro, a magia da música misturada com a do cinema – e, de certa forma, juntamente com o tal espírito natalino, também – já nos proporcionou memoráveis trilhas sonoras que, em alguns casos, já foram premiadas e até hoje são lembradas.

 Confira, a seguir, uma lista especial de 7 filmes com trilhas marcantes de temática natalina, para você adicionar à sua playlist de Natal:

7 – O Grinch (2000)


 Lançado em 2000, essa famosa adaptação do livro do Dr.Seuss possui uma trilha sonora cantada e instrumental bastante animada. Composta por James Horner, renomado músico norte-americano responsável pelas trilhas de Titanic e Avatar, que, infelizmente, faleceu em junho deste ano, algumas trilhas contém diálogos, seguidos de interpretações musicais. O filme venceu o Saturn Award de Melhor Trilha Sonora em 2001. 





6 – Simplesmente Amor (2003)

 Essa clássica comédia romântica britânica, estrelada por grandes nomes, como, Liam Neeson, Hugh Grant, Emma Thompson, Alan Rickman, Bill Nighy e até o brasileiro Rodrigo Santoro, possui uma trilha bastante diversificada, com vários nomes da música: The Beach Boys, Dido, Maroon 5, Kelly Clarckson, Lynden David Hall (que interpretou a clássica música dos Beatles “All You Need Is Love”) e o próprio ator Bill Nighy, que empresta a voz para o tema principal do filme, “Christmas Is All Around”. A trilha instrumental foi composta por Craig Armstrong.




5 – Esqueceram de Mim (1990)

 Esse verdadeiro clássico da Sessão da Tarde, obrigatório em todos os natais, possui uma trilha deveras genial, composta pelo igualmente genial mestre John Williams. Os temas musicais do filme variam de situações cômicas, como a bagunça na casa do personagem Kevin McCallister (Macaulay Culkin), para temas natalinos que podem muito bem ser usados durante sua festa de natal em família, como a canção “Somewhere in My Memory”, indicada ao Oscar de Melhor Canção Original, em 1991. O filme também foi indicado ao Oscar e ao Grammy de Melhor Trilha Sonora.




 4 – Gremlins (1984)

 Tá bem, tá bem! Gremlins não possui exatamente uma trilha natalina (apesar de conter famosas músicas natalinas, como "Do You Hear What I Hear", de Bing Crosby), mas é impossível não passar um Natal sem assistir a esse filme icônico dos anos 80 e não tirar a brilhante trilha sonora de Jerry Goldsmith da cabeça. Talvez, a faixa musical do filme que mais se aproxime à temática natalina seja o “Gizmo’s Theme”. A trilha sonora de Gremlins venceu o Saturn Awards de Melhor Trilha Sonora, em 1985.




3 – Edward Mãos de Tesoura (1990)

 Essa obra-prima do mestre Tim Burton não deixa de ser um belo filme natalino. Além de provocar lágrimas dos olhos de muitos marmanjos devido a sua história de amor extremamente inusitada, outro ponto que provoca constantes choros em quem assiste é a sua trilha sonora, composta por Danny Elfman. A trilha de maior destaque, sem dúvida, é a da sequência “Ice Dance”. A trilha sonora de Edward Mãos de Tesoura foi indicada ao Grammy, em 1991.





 2 – O Estranho Mundo de Jack (1993)

 Eis outra memorável trilha de Danny Elfman para um filme idealizado por Tim Burton. A trilha sonora de “O Estranho Mundo de Jack” é tão famosa que, mesmo depois de 22 anos de seu lançamento, jamais envelheceu. As músicas do filme variam de temática de Halloween, como o hino da data de 31 de outubro, “This is Halloween”, e de Natal, como “What’s This”. A trilha sonora do filme foi indicada ao Globo de Ouro, em 1994, e ao Saturn Award.




 1 – O Express Polar (2004)

 Em primeiríssimo lugar, está um dos trabalhos mais delicados de Robert Zemeckis desde Forrest Gump, “O Expresso Polar”. O filme conta com uma bela trilha sonora natalina de Alan Silvestri, que sempre trabalha nos filmes de Zemeckis, que contém faixas como “The Polar Express Theme” e “Hot Chocolate”, ambas cantadas por Tom Hanks, “When Christmans Comes To Town” e “Believe”, esta última indicada ao Oscar de Melhor Canção e vencedora do Grammy, em 2005. 


Recomendação da Semana #11: Comodoro

Por Renan Soares

                                   


Olá pessoal, esse é mais um Recomendação da Semana, e apesar de hoje ser 25 de dezembro, esse post não será nenhum especial de natal (isso porque não consegui encontrar nenhuma banda que se encaixasse no tema rs). Mas enfim, hoje falaremos da banda paulista Comodoro.
E sem muita conversa fiada, iremos direto para a história dela.
Há quase dez anos no mercado, o termo que melhor descreve a banda é "curto e grosso", principalmente porque suas músicas normalmente são curtas, pesadas, diretas e sujas. O grupo contêm apenas 2 álbuns lançado, o "Acabou o Bailinho" e o "Síndrome do Pântano".
A banda é mais conhecida na cena underground paulista, apesar de já ter feito aparições na MTV e em alguns sites especializados. E sua única apresentação de "maior proporção" foi a realizada no Maquinaria Festival de 2009, que naquele ano foi realizado em São Paulo.
Bom, agora finalmente falando do som da banda: É mais ou menos isso ai que eu já disse na descrição deles, "curto e grosso", que é exatamente a característica deles tocar um rock sujo, agressivo, simples, direto e sem "frescurinhas". Todas as suas músicas tem durações curtas, se alguma delas chega a ter 3 minutos já podemos dizer que é muita coisa, mas no geral elas duram entre cerca de 2 minutos e meio e 1 minuto e 15.
Seus dois álbuns seguem mais ou menos a mesma linha, então você começando a ouvir qualquer um dos dois no fim dá no mesmo (não que isso seja uma coisa ruim, já deixando claro). Então, se você curte o bom e velho rock n roll do jeito que ele deve ser, Comodoro é a banda perfeita para você, e isso sem falar que é um som que não tomará muito do seu tempo, já que os dois álbuns tem apenas vinte minutos de duração cada, se você estiver preso no trânsito, por exemplo, pode ouvir um deles no mínimo duas vezes antes de chegar em seu destino.
O único ponto negativo que tenho para apontar da banda são algumas músicas deles em que eles misturam letras em português e em inglês (suas músicas em sua maioria são em inglês), o que sinceramente fica muito estranho, mas não é nada muito de demais também.
Bom, agora sem muita conversa fiada, confiram um pouco do som dos caras:
(PS: Se você acompanhava o "desandreoli" no canal dos "desimpedidos", saiba que a música da vinheta do programa é de uma música do Comodoro, a "Twist My Balls")

Você sabia? #1 - Gênero Natalino



Por Weslley Oliveira


Olá, gente! Para quem não me conhece, sou Weslley Oliveira (também comando o blog/canal Estante do Wes) e fui convidado pelos meninos para integrar a equipe dos Mestres Sonoros e, é claro, aceitei! Então, toda sexta-feira eu vou aparecer aqui para contar para vocês algumas curiosidades sobre o mundo da música, seja ela sobre um artista, uma banda ou até um gênero musical. E como ainda estamos no clima natalino, eu resolvi preparar esse post sobre o gênero natalino! Vamos lá conhecer?

A primeira música natalina registrada foi em 1820, que foi Silent Night. Essa música já foi regravada por vários artistas e para várias línguas. A última versão lançada que ficou popular, foi interpretada pela cantora Miley Cyrus, para o especial de natal do Bill Murray no Netflix.




Uma das mais conhecidas é Jingle Bells. A música foi escrita em 1857 por James Pierpoint e interpretada por cantores como Frank Sinatra, Louis Armstrong e até os  Beatles.Mas, poucas pessoas sabem que essa música, na verdade, não foi criada para o nascimento do menino Jesus, mas sim para o dia de Ação de Graças,





E uma música natalina conseguiu mudar uma tradição sobre o papai noel. É que, para muitos,o bom velhinho entrava pela chaminé, e sim, voava sobre os bosques. Isso, porque em 1875, as musicas o descreviam dessa forma.A mudança ocorreu apenas em 1953, com a música Up on the House Top, escrita por Benjamin Hanbly. Por conta dela, as pessoas passaram a ver esta tradição da forma que conhecemos hoje.





E é isso, gente! Espero que vocês tenham gostado desse post! Comentem se vocês já conheciam essas curiosidades ou não. Até semana que vem! :) 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Roberto Frejat: Músico acima de tudo

Por Ed Siqueira 

Ele brinca com a guitarra, ao mesmo tempo, que tem um papo sério com ela por algumas horas em cima do palco. Roberto Frejat é um dos melhores guitarristas brasileiros, está no seleto time do Pepeu Gomes,Kiko Loureiro e Juninho Afram. Cantor por ocupação, compositor por situação e guitarrista por convicção, foi assim que o começo de um doa mais completos artistas foi trilhado. Assumiu a liderança do Barão Vermelho, compôs junto com os outros integrantes da banda carioca as canções (principalmente com Cazuza) para fazer o rico repertório e sempre foi o guitarrista responsável pela levada do Barão, Frejat e seu faro para conduzir o som dos jovens músicos.





“IDEOLOGIA, EU QUERO UMA PARA VIVER”
   
          Frejat se mostrou um amigo racional, o filme “Cazuza: O tempo não para”, ele sempre tinha uma ideia mais plausível para o momento, se mostrou “chato” no contexto daquela época e sempre focado em fazer um som de qualidade, no começo os outros integrantes queriam era mais curtir, beber e fazer som para quem quisesse e pudesse ouvir, claro que Frejat, entrava também nessa onda de Sexo, drogas e Rock N roll, mas esse diferencial de arquitetar o futuro da banda estava em um outro lado do Roberto Frejat: O músico, o jovem e o responsável (com um pé na irresponsabilidade), era algo que ele não podia fugir.





“ESTAMOS, MEU BEM, POR UM TRIZ”

         Cazuza não foi culpado, Frejat não foi culpado, o mundo não foi o culpado. O verdadeiro responsável pela saída do poeta do Barão Vermelho foi o próprio universo chamada “GENIALIDADE”, ou seja, Cazuza não cabia mais em qualquer outro espaço dividido, queria o palco só para ele, cantando o que ele queria cantar e que o resto fosse apenas escolhas também dele. Frejat ficou chateado, a amizade construída pelo os dois ficou extremamente abalada, as futuras músicas assinadas por Cazuza e Frejat estavam prestes a nunca existir, mas para a felicidade de fãs que viam tudo isso como algo pequeno para a grandiosidade de um amor de irmãos fossem jogado pela janela assim. Os dois fizeram as pazes e a música de qualidade deu viva.






FREJAT E A AUTOMAÇÃO NOS VERSOS

        “Segredos” é uma das minhas canções favoritas do repertorio solo de Roberto, uma balada romântica, tocada por um compositor que já se desprendeu dessa ideia de parceiro, Frejat nesta faixa compôs letra e música e arrancou o estigma de musicista.

           Nasci 6 anos depois do show épico do Barão no Rock In Rio 1985, lá o cara vestido de verde e amarelo executava solos perfeitos, era a primeira apresentação da banda para um grande público, adquiri o DVD desse show e aprendi um pouco como se faz música com vontade, era perceptível que aquele momento era um dos mais importantes para todos(Guto Goffi,Maurício Barros,Dé Palmeira,Cazuza e Frejat que comandava a guitarra de forma sem igual). Acompanho a carreira solo de Roberto Frejat como um admirador de sua forma de criar, uma ode ao criador, uma forma de ouvir e concatenar maneiras de sentir a música como elemento de arte, a sensibilidade rítmica, a honestidade com os arranjos das músicas que ele canta do Barão Vermelho e a elasticidade de criar uma levada própria para suas canções em carreira solo. Assim deixo minha reverencia ao grande mestre sonoro, Roberto Frejat, o parceiro de Cazuza, o vocalista do Barão, o cantor que sabe ter a música como foco principal na sua vida artística.




                                 

#TocaFitas Especial de Natal

Por Bruno Mário



Olá caros Mestres e Mestras. Estamos na época natalina e, claro, o nosso #TocaFitas não pode ficar de fora do clima. Hoje, vamos nos dedicar aos casais mais apaixonados e vamos relembrar as músicas românticas que fizeram sucesso na época natalina e também com o intuito de embalar vossos romances. Vamos encabeçar a lista com as nacionais :

  • Roberto Carlos - Emoções
Não podemos falar em Natal e esquecer dele, o Rei. Essa é sem dúvida a música dele que mais remete a romance. Para os amantes de MPB, essa é uma excelente pedida.

  •  Leonardo - Tentei te esquecer
A composição original é da dupla Matogrosso e Mathias e fez muito sucesso nos anos 70', 80' e 90'. Porém Leonardo, em 2005, fez uma apresentação muito boa desse single; dando aquela tonalidade mais romântica característica dele.

  • Emílio Santiago - Saigon
Não tem como falar de música romântica sem mencionar o saudoso Emílio (1946-2013). O cantor, especialista em composições românticas, criou esta, que embalou muitos casais nos anos 80' e 90'; outra excelente pedida para os amantes de MPB.

  • Tim Maia - Você
Essa música caminhou junto com Tim Maia (1942 - 1998) durante toda a sua carreira. Gravada no início dos anos 70', representou o início de um futuro promissor que estava por vir na vida artística dele. Os casais cariocas "das antigas" até hoje lembram com carinho desse épico do "Pai do Soul brasileiro".

  • Adriana Calcanhoto - 'Vambora'
Mais uma boa pedida para os fãs de MPB. Esta faixa está contida no álbum "Marítmo" (1998) e ainda hoje é bastante ouvida.

  • Skank - Eu ainda gosto dela / Pegadas na lua
 Para quem curte algo mais pop/rock , está aí duas ótimas músicas do Skank; apesar do instrumental do Skank remeter mais ao espírito de "Aventura", as letras são bastante remetentes ao romance.

  • Jota Quest - Além do horizonte / Só hoje
 A primeira, é composição original de Roberto Carlos, como todos sabem; no entanto, a execução na voz de Rogério Flausino, acompanhada do instrumental típico de pop/rock, ficou muito boa e o sucesso da música então ficou "compartilhado" entre o 'Rei' e a banda mineira. E falando em música romântica, o maior sucesso deles, "Só hoje", pode se enquadrar perfeitamente nessa lista, pois a letra é bem sugestiva.

  • Roupa Nova - Dona / Anjo / Volta pra mim
Felizes daqueles que têm os álbuns "Perfil" (2005) e "RoupAcústico" (2004). Mas caso você não possua nenhum dos dois, não tem problema, pois estas três faixas, tamanha a importância que têm para a banda, podem ser encontradas em álbuns anteriores ou posteriores. Mais três sugestões para os fãs inveterados de MPB.

  • Kid Abelha - Fixação / Como eu quero
Pendendo mais para o lado pop, eis aí duas excelentes sugestões para os mais apaixonados.

  • Reginaldo Rossi - Garçom
Para encerrar a playlist nacional, vamos para o 'Rei do brega' (1944 - 2013) com seu maior sucesso. Ideal para acompanhar uma bebida; mas lembrem-se: "Se for beber não dirija !".
Agora, vamos para as internacionais: 

  • Adele - Skyfall / Someone Like You / Hometown Glory
Quem não lembra da novela "Fina Estampa", da Rede Globo (2011/12) ? Quem assistiu deve ter "Someone Like You" ainda fresquinha na mente. E em 2012, "Skyfall" fez o natal de muita gente mais feliz (Em termos de música), pegando o gancho que o filme do 007 foi lançado entre outubro e novembro daquele ano. Para os que vão viajar para o exterior, sobretudo para a Grã-Betranha, sugerimos "Hometown Glory", uma das músicas que a revelou.

  • Brian Adams - Heaven
O maior sucesso dele, dedicamos a todos os amantes do Rock. Essa vêm fazendo sucesso entre os casais desde os anos 80' até hoje.

  •  Michael Jackson - Music and Me / We are the Wolrd / Rock with You
"Music and Me" foi composta quando o 'Rei do Pop' ainda era muito jovem , pelo instrumental ser suave, é boa pra se ouvir numa época como essa. Já a segunda, remete ao desejo de um mundo melhor e instiga a esperança nos ouvintes; apesar de não ter nada a ver com o romance, mas é muito boa pra se ouvir no natal. Para os que querem ouvir o pop na sua verdadeira essência, Rock with You é ótima também para os casais que desejam dançar.

  • Cyndi Lauper - True Colors
Para os mais saudosistas dos anos 80' , eis uma excelente sugestão. Pop de instrumental leve e remete bastante ao amor.

  • Rihanna - Unfaithful
Para a geração atual, onde se encontra o maior contingente de fãs da 'Diva', uma boa sugestão é essa

  • Laura Pausini - Speranza
Assim como "We Are The Wolrd" , não tem nada a ver com romance, mas sim com o sentimento de esperança.

  • Celine Dion - My Heart Will Go On
Aos que vão passar o natal em casa assistindo filme, vejam Titanic , onde se encontra essa boa música que embalou muitos casais nos anos 90'.
  • Maroon 5 - She Will be Loved
Para encerrar, este épico do Maroon 5 que virou febre entre os casais nos anos 2000'. Apesar de qause todo o álbum "Songs About Jane" tratar exclusivamente de romance, esta foi a música mais marcante.

Então é isso , Mestres e Mestras. Essa é a sugestão de natal, segundo o #TocaFitas relembra. Mas estamos sempre abertos a sugestões. Feliz natal a todos !

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

FICHA SONORA: ArNaLdO AnTuNeS

 
Nome: Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho

Data de nascimento: 2 de setembro de 1960

Profissão: cantor, músico, poeta e compositor

Trabalhos lançados:

Com Titãs:
Titãs (1984) ,Televisão (1985) ,Cabeça Dinossauro (1986) ,Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas (1987), Õ Blésq Blom (1989) e Tudo ao Mesmo Tempo Agora (1991)

Com Os Tribalistas: 
Tribalistas (2002)

Solo:
Nome (1993), Ninguém (1995), O Silêncio (1996), Um Som (1998), O Corpo (2000), Paradeiro (2001), Saiba (2004), Qualquer (2006), Iê Iê Iê (2009), Pequeno Cidadão (2009), Especial MTV - A Curva da Cintura (2011) (em parceria com Edgard Scandurra e Toumani Diabaté), Disco (2013), Já é (2015) - Ao Vivo no Estúdio (2007) , Ao Vivo lá Em Casa (2010), Acústico MTV - Arnaldo Antunes (2012)

Estado civil: Casado (Zaba Moreau  (desde 1988) )

Filho(s): Brás Antunes, Rosa Antunes, Celeste Antunes, Tomé Antunes


Frase do artista: “Amizade é: SABER AMAR, SABER COM. PREENDE.SABER COMPADECER.SE, SABER DIZER SIM,SABER DIZAR NÃO.” 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

A HISTÓRIA POR TRÁS DA CANÇÃO: Black Label Society - In This River

Por Renan Soares

                                         


Quando falei aqui no blog sobre os 11 anos de morte do guitarrista Dimebag Darrell (ex-Pantera e Damageplan) cheguei a citar essa música, mas para aqueles que não leram a postagem em questão, antes de falar da música irei falar do acontecimento que leva a ela.
No dia 8 de dezembro de 2004, Dimebag Darrell foi morto a tiros durante a apresentação de sua atual banda (Damageplan) por um fã, caso esse que repercutiu mundialmente, para os que quiserem ler sobre essa trágica noite com mais detalhes, basta clicar aqui para ler nossa postagem sobre os 11 anos desse triste ocorrido.
Agora falando da música em questão, ela foi composta pelo vocalista e guitarrista do Black Label Society (Zakk Wylde) e foi lançada em 2005 no sexto álbum do grupo, o "Mafia".
Zakk e Dimebag eram grandes amigos, e certamente, Zakk quando soube da trágica morte do seu amigo ficou muito triste, e por isso muitos acharam que ele tinha escrito a música justamente para Darrell, mas na verdade não foi bem assim.
Wylde tinha escrito a canção muitos meses antes do assassinato de Dimebag Darrell, então de início a música não era uma homenagem a ele. Mas claro, após o ocorrido, Zakk decidiu dedicar a música para o amigo.
Na dedicatória, Zakk explica que "estava olhando a letra, e disse 'cara, essa tem que ser a música do Dime', então nós só fizemos uma canção do Dime e o clipe foi feito a respeito disso". De todas músicas dedicadas a Darrell, essa é a mais famosa, e o próprio Zakk já declarou que essa música é obrigatória no setlist do Black Label Society e que ele nunca deixará de toca-la em show nenhum que fizer.
Confira a música:

sábado, 19 de dezembro de 2015

Resenha: Mr Catra e os Templários

Por Renan Soares

                                     

Pois é "rapaziada", após um longo período de espera, finalmente Catra, o pai de todos nós, lançou o CD da sua nova banda de rock "Mr Catra e os Templários", o intitulado "O Retorno é de Jedi", projeto esse que já havia sido anunciado pelo próprio Catra lá pelo início do ano, finalmente teve seu trabalho concretizado agora nesse mês de dezembro.
E para falar um pouco do resultado desse trabalho, irei falar todas impressões que tive da banda desde o momento em que foi anunciado esse projeto, porque afinal, saber que o Catra iria cantar Rock foi uma coisa que pegou muitos de surpresa (apesar que uma coisa que muitos não sabem, é que antes de fazer sucesso no funk, o Catra tocava em uma banda de rock).
Claro, quando li a notícia de que o Mr Catra iria começar uma banda de rock, minha reação foi a semelhante de muita gente: É o que? Mr Catra cantando rock? que doideira é essa? Isso só pode ta errado!"
Era uma coisa que não batia na minha cabeça, e claro, eu em minha curiosidade, fui checar isso com mais detalhes. Na época, eles ainda não tinham lançado uma música completa, a única coisa que havia sido liberada na página deles era um teaser de quarenta e cinco segundos mostrando a banda gravando em estúdio com um trecho da música deles tocando ao fundo.

Como eram apenas quarenta e cinco segundos resolvi parar pra ouvir, e sim, esse quarenta e cinco segundos foram o suficiente para me chamar a atenção. Me via diante de uma grande surpresa, o Mr Catra fazendo um som que agradasse aos meus ouvidos, tanto a letra (que não era nada do tipo "tá me olhando porque quer me dar", ao contrário do que muitos pensariam que fosse) quanto a sonoridade do trecho mostrado me agradaram bastante, já colocando boas expectativas da minha parte nessa banda, isso sem falar que uma coisa era inegável, a voz rouca do Catra batia bem com o som pesado da guitarra.
E assim deixei os meus preconceitos musicais de lado e passei a aguardar pelo material completo, demorou um tempo até a primeira música ser lançada junto com o clipe da mesma, a faixa "O Retorno é de Jedi" chegou acalmando os nervos dos "filhos" que estavam loucos para ouvir o novo som do "paizão".

E claro, quando saiu, não perdi tempo e já fui conferir, e eis o que achei:
Como já disse anteriormente, a voz rouca do Catra bate muito bem com o som pesado da guitarra, e isso já foi um ponto forte para a música ser agradável (principalmente para mim, que tenho uma grande preferência pelo som mais pesado), o riff inicial por si só era bastante instigante e o solo no fim da música também ficou muito bom, nessa parte a única reclamação que tenho a fazer é em relação a percussão (principalmente no início) que ficou estranha (fazendo até mesmo parecer que seria desnecessário a presença desses instrumentos na música), mas isso é uma coisa que foi ajeitada na versão nova que eles liberaram hoje.
Agora, a música teve um ponto negativo que pesou um pouco, que era a sua letra, tipo, sei lá, simplesmente aquela letra com aquela sonoridade pesada não combinava, que fazia a música até ficar um pouco mais "estranha" para os meus ouvidos, e essa sensação piorou ainda mais após descobrir que essa se tratava de uma regravação de um funk antigo do Catra, e eu sinceramente achei isso bem "paia". Tipo, para mim se a pessoa vai entrar em um projeto desse tipo, que foge completamente daquilo que ela normalmente trabalha, faria mais sentido ele fazer composições novas e que se encaixassem mais no estilo, principalmente se tratando do rock onde os fãs costumam ser muito exigentes (a ponto de serem chatos).
Se eu fosse dar uma nota para essa música, seria 6 de 10. Mas como se tratava apenas da primeira música eu mantive minhas expectativas para os próximos lançamentos, ainda esperava ser surpreendido.
Após mais um tempo de espera, a banda libera sua segunda música, dessa vez se tratava da faixa "Tráfico Cultural".

Em questão de sonoridade eu mantenho tudo que disse na música anterior, então não precisamos nos aprofundar nisso novamente (rs). Em questão de letra, já via uma melhora, como a mesma trata de questões sociais, já batia melhor com o som pesado.
Sendo que mais uma vez se tratava de uma regravação de um funk antigo, fazendo com que eu questionasse a partir daí se todas as músicas seriam regravações, e se fossem, para mim seria muito desanimador (e eu já estava começando a ficar desanimado com aquilo). Mas, eu sou um cara que prefere aguardar pelo material completo (no caso, o CD) para tirar suas conclusões.
Ah, e a nota que dou pra essa faixa é 7,5 de 10.
E após mais ou menos seis meses de espera, no dia 17 de dezembro (no mesmo dia do lançamento do novo Star Wars, só pra combinar com o nome rs) a banda lança o álbum completo.
O disco que veio com seis músicas inéditas (as lançadas anteriormente não foram incluídas), e sendo assim falarei de cada uma individualmente, então vamos lá:

1. Simpático

Começando com a primeira faixa, que chegou a ser liberada um dia antes do lançamento do álbum completo. Mais uma vez, foi uma regravação de um funk antigo dele, mas dessa vez foi mais perdoável porque a letra se encaixou bem com o ritmo e o resultado ficou bem agradável, sendo inclusive na minha opinião, uma das faixas que se destaca no disco. Nota 9.

2. Microondas

Não chega a ser uma faixa sensacional, mas também é muito boa, a letra da música conseguiu se encaixar bem com a distorção da guitarra. Se eu fosse dar uma nota para essa música em específico, seria 8 de 10. E sim, essa é mais uma regravação de um funk antigo (rs).

3. Vacilão

E finalmente, chegamos em uma faixa que não se trata de uma regravação (pelo menos em minhas pesquisas aqui não achei nenhuma versão funk dessa música rs), e que pra mim é a melhor do álbum, contendo inclusive uma das melhores letras de todas as músicas que já tinha ouvido da banda até agora (e vale ressaltar também que era essa música que estava sendo tocada no teaser de quarenta e cinco segundos da banda). Simplesmente nota 10.

4. Cativeiro

Essa é aquela faixa que eu costumo dizer que é bem "meia-boca", tem uma letra interessante, mas a sonoridade não ficou muito legal, muito possivelmente por conta da voz que o Catra faz durante ela que é um pouco diferente do usual. Enfim, nota 7 de 10, ficou na média.

5. Sem Mistérios

Sendo essa mais uma regravação de um funk antigo, para mim foi a faixa mais fraca do disco. Pra mim, nem a sonoridade e nem a letra ficaram legais, nota 5 de 10.

6. Filhos da Puta

Encerrando o álbum, temos a faixa onde na minha opinião, o Catra incorporou o espírito do rock por completo, não apenas pela sonoridade pesada, mas também pelo teor "crítico" e "revoltado" que a música passa, coisa típica do estilo e que agrada bastante aos fãs. Outra faixa nota 10.

Agora, fazendo um balanço geral do trabalho como um todo. Foi surpreendente e satisfatório, vindo de um cara que normalmente canta um estilo completamente diferente do rock podemos dizer que o pai de todos nós fez um bom trabalho, atendendo bem as expectativas apesar dos pesares. E é sempre legal ver um artista com essa versatilidade que o Catra se propôs, 
O som feito lembrou bastante algumas bandas de new metal que fazem sucesso atualmente (como Lim Bizkit, que tem uma pegada mais puxada pra rap), e como já tinha falado, a voz do Catra se encaixou muito bem.
Dando uma nota geral para o trabalho completo (deixando claro que não estou fazendo uma média das notas que dei pra cada música individualmente), essa seria 8,5 de 10.
E para você que é mente aberta e está curioso para checar o som, sugiro que vá fundo, vale a pena, e como já disse, se já curtes bandas que normalmente misturam rap com um rock mais pesado (como Limp Bizkit, Linkin Park e Hollywood Undead) as chances de você curtir Mr Catra e os Templários são grandes. E uma boa dica para quem for começar a conferir o trabalho deles é deixar de lado tudo aquilo que você conhece do trabalho do Catra no funk, finge que você nunca tinha ouvido falar do Mr Catra na vida e está conhecendo o seu primeiro trabalho agora. 
Eu mesmo não gosto nem um pouco das músicas do Catra no funk, mas gostei bastante do seu trabalho nessa banda.
Ah, sem esquecer de dar os devidos créditos para os integrantes da banda, Mr Catra e os Templários é formado além pelo próprio no vocal, também tem como integrantes Reinaldo Gore Doom (guitarra), Stanely Zvaig (baixo), Marcello Nunes (bateria) e por Wellington Coelho e Morgan Stern (percussão).
Você pode ouvir o material completo  no Soundcloud da banda