CRÔNICA
COM GELO:
Por: Ed Siqueira
Lembro com muita saudade de um tempo,
que hoje me faz uma grande falta, a história que meu pai contava a respeito do
grande Reginaldo Rossi, Sentava à mesa, e como um fã fiel contava a superação
do Reginaldo,quando sofreu um acidente automobilístico,das histórias que ele
escutava no programa do radialista Geraldo Freire.Quando Reginaldo se foi, não
só senti a perda de um grande artista, mas me veio várias lembranças vivas e
intocáveis do meu pai.
O recifense, Reginaldo Rodrigues dos Santos, desmistificou ditaduras dentro do
mercado fonográfico, implantou a convicção que: o popular não é vulgar,
Reginaldo apareceu dentro de um universo restrito, com um mercado nacional que
recusava abrir às portas para um gênero taxado como “menor” por muitos,
mas o rei da música brega enfrentou com alegria, talento e uísque com coca-cola
todas as criticas. Reginaldo Rossi era muito mais que o cantor daquela música
“Garçom”, mas um porta-voz do povão.
Com um timbre singular e com carisma de sobra, invadiu os quatro cantos do
Brasil e se estabeleceu como o rei da música brega
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