E está começando mais um "A História Por Trás da Canção", e essa edição será especial, isso porque estamos na semana do aniversário dos 50 anos do grande mestre Chico Science, e essa será mais uma das diversas homenagens que estaremos fazendo a ele.
Na postagem de hoje, falaremos da música que é até hoje um dos maiores hits de Chico Science e Nação Zumbi, a canção "Maracatu Atômico", que esteve presente no disco "Afrociberdelia" lançado em 1996.
Então, vamos começar com uma curiosidade que provavelmente muitos de vocês não sabem: A música não é originalmente da banda, na verdade, se trata de uma regravação. A canção foi composta e gravada originalmente Jorge Mautner, que a compôs juntamente de Nelson Jacobina.
"Maracatu Atômico" foi lançada em 1974 no disco autointitulado de Jorge Mautner, e naquele mesmo ano, Gilberto Gil regravou a música para o seu álbum "Cidade de Salvador".
Antes de tudo, ouça as duas primeiras versões:
Mas agora, como a música surgiu? Bom, segundo a próprio Jorge, tudo começou quando ele foi a inauguração do Ibirapuera em São Paulo, onde lá, ele viu uma apresentação de maracatus, tendo a partir daí se inspirado para criar a canção. E ao lado do colega Nelson Jacobina, foram sendo criadas as letras e a melodia.
Segundo o próprio Jorge, a música foi um entrelaçado de várias coisas que são referentes a vários locais do Brasil, como por exemplo, na parte da letra em que é dito "atrás do arranha-céu tem o céu, tem o céu/ e depois tem outro céu sem estrelas", faz uma referência a cidade de São Paulo, e disse também que pode muito bem se referir a Recife, Salvador e outras cidades.
E como todos sabem, em 1996, Chico Science e Nação Zumbi regravaram a música para o disco "Afrociberdelia", colocando a musicalidade referente ao movimento Manguebeat, versão essa que hoje é a mais famosa.
Ouçam a versão dos mangueboys:
Tenho uma lição onde pede para explicar o por que do título da musica "Maracatu Atômico", poderia me ajudar?
ResponderExcluirPq essa música inspirada no maracatu tem um peso, uma dimensão atômica.
ExcluirObrigado por me fazer conhecer a história!
ResponderExcluir