“Adoleta !”
Olá Mestres e Mestras, hoje é
primeiro #TocaFitas de 2016. E na tarde de hoje, aproveitando o clima de férias
escolares, vamos relembrar a carreira de uma cantora pop brasileira, ídolo do
público teen : Kelly Key. Sucesso na década passada, ela anda meio longe dos
holofotes (Se comparada àquela época), devido à conciliação da vida artística
com a vida acadêmica, embora ainda faça muitos shows.
Carioca, era tímida quando jovem;
mas após ser introduzida em aulas de música, canto e dança, venceu o problema.
Ficou famosa nacionalmente após ser escolhida, aos 15 anos, para participar do
programa “Samba, pagode & cia.”
(1999 – 2000) , da Rede Globo, onde ela fazia a apresentação do mesmo, sob a
antiga alcunha de Kelly Ka. Até que em 2000, após conhecer uma pessoa ligada à Warner
Music, ela aceitou o convite e gravou o primeiro CD que continha como título o
seu nome artístico, a exemplo de vários artistas pop.
As músicas que estavam nele são
também algumas das mais memoráveis: “Baba-baby”, “Escondido”, “Anjo” , “Bolada”,
“Brincar de amor”, “Só quero ficar” e “Cachorrinho”. A recompensa, claro, foi
um sucesso demasiadamente rápido que ganhou as rádios do Brasil e rendeu um
disco de platina para o álbum; ainda foi além e repercutiu em outros países da
América. E a partir dali, viveu tempos de glória, na primeira metade dos anos
2000. Em 2002, lançou um álbum (“En Español”),
que regravou seus maiores sucessos no outro idioma, tamanha era a repercussão
do primeiro CD.
Em 2003, gravou seu 3º álbum: “Do
meu jeito”, que ao contrário do primeiro, as composições não pertenciam à
cantora em sua grande maioria. Fez uma parceira com o funkeiro Daddy Kall
quando gravou o single “Ciúme”; além desta faixa, o disco trazia os épicos “Chic,
chic”, “Adoleta” , “A loirinha, o playboy e o negão”, “Na Na Na”, “Te Provocar”
e “Então beija”. Desta vez o desempenho foi pouco abaixo do antecessor (Ganhou
disco de ouro) , mas mesmo assim essas músicas não saíam da cabeça dos
brasileiros por anos, sendo muitas delas, parte de trilhas de novelas e filmes
nacionais.
Ainda no final deste ano, Kelly
gravou um show no Canecão-RJ , que culminou no primeiro álbum/DVD ao vivo da
sua carreira, lançados em 2004. A ideia era gravar todos os sucessos até então,
coisa que os fãs desejavam muito e conseguiram realizar o sonho; repetiu a certificação
ouro e fincou seu nome no universo pop, conquistando cada vez mais o público
teen. Nas escolas, essas músicas eram as preferidas das meninas, quem viveu,
viu.
Em 2005, lançou outro álbum
homônimo, porém com músicas diferentes ao de 2001. Dentre as faixas podemos
destacar: “Escuta aqui rapaz”, “Papinho”, “Eu não tô brincando” (Paródia da música
“Trouble”, da banda Shampoo – 1995), “Bad Boy”, “O filme já
vai começar”, “Tô te dando mole” e “Barbie
Girl” (Paródia da música de mesmo nome, gravada pela banda dinamarquesa Aqua – 1997). Apesar do sucesso
comercial das faixas (Ouro), várias críticas foram tecidas, alegando que “Ela
estaria deixando a carreira teen-pop, que lhe rendeu bons frutos para lançar-se
no mercado infanto-juvenil”. Apesar da cantora não dar ouvidos a isso, elas se
refletiram no desempenho comercial dos próximos álbuns.
Apesar de Kelly Key voltar a
gravar músicas que pendem mais para o Pop na sua verdadeira essência, sendo
algumas bem-sucedidas, os desempenhos comerciais não foram os mesmos desde o
álbum “Por que não?” até agora. Apesar de tudo, ela sempre será lembrada pelas
músicas do início da carreira que marcaram a infância e adolescência de muitos
brasileiros. Mate a saudade de algumas delas abaixo :
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