Por Bruno Mário
Imagem: Jornal 'O Povo"
Olá Mestres e Mestras, hoje o nosso #IssoBombou vai voltar aos anos 2000’
e relembrar uma música que marcou as infâncias daquela época, “Ragatanga” do
extinto grupo Rouge. As crianças,
principalmente as meninas, curtiram bastante.
Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Lissah Martins e Luciana Andrade
formavam o “girl group” (Banda de
música pop formado apenas por mulheres / garotas, muito comum na década passada
nos E.U.A.), e ficaram famosas após serem aprovadas em todas as etapas do
programa Popstars, apresentado pelo SBT, em 2002. A partir da formação,
ganharam fama logo com o lançamento do primeiro álbum, homônimo à banda.
Sobretudo com o single “Ragatanga”, que ficou famoso pelo refrão : “Asserehê /
Rá / Dehê / Dehê Betu Behê /Seibiunouba / Mahabi An de bugui/ An de buguidipi
//”, letra difícil de traduzir e ser entendida para muitos, mas que mixa,
foneticamente, a língua portuguesa com a espanhola e apesar disso, ficou
eternizado no teen-pop nacional que
na primeira metade da década passada, vivia tempos de glória.
O álbum ‘Rouge’ faturou disco triplo de platina e figurou na 2ª posição
nas paradas da ABPD, vendendo cerca de 2 milhões de cópias, atrás apenas do
primeiro álbum da Kelly Key, também homônimo. Após a explosão nacional e
internacional, a Rouge lançou seu segundo CD em 2003 (“Ces’t La Vive”), que
ficou conhecido por outro single que fez bastante sucesso, o “Vem cair na
zueira”; levaram mais um disco de platina com o novo feitio. Porém, a
decadência já pairava sobre o grupo.
O álbum seguinte foi lançado em 2004 (“Blá – Blá – Blá”), famoso pelos
singles “Vem dançar” e outro homônimo ao álbum; apesar das várias adaptações
nas letras , originalmente na língua espanhola, convertidas para português
darem certo, o desempenho comercial provou contrário e levou apenas a
certificação ouro; indicando que o fim estava próximo, alimentado mais ainda
pela saída da Luciana Andrade, que seguiu fazendo carreira solo.
Por fim, lançaram o último álbum em 2005 (“Mil e uma noites”), que era na
verdade uma coletânea dos maiores sucessos; comercialmente muito abaixo dos
álbuns predecessores. Após a separação, a banda ainda fez uma tentativa de
retorno em 2013, mas esbarraram nas dificuldades financeiras.
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