Ao Mestre, com carinho
Olá mestres e mestras; hoje o #TocaFitas já está entrando em clima de carnaval, e claro, não podíamos deixar de falar dele: Lourenço da Fonseca Barbosa, o popular Capiba. Um dos maiores compositores de frevo da história do gênero, que está eternizado na vida de muitos foliões pernambucanos de gerações passadas.
Nascido em Surubim, agreste do estado, mudou-se para a Paraíba muito cedo e trabalhou como pianista quando jovem. Ainda tocando valsas, chegou a gravar o primeiro trabalho com "Meu destino". Após ser aprovado em concurso público, veio para a capital pernambucana trabalhar no Banco do Brasil; quando conseguiu se estabilizar, foi se aperfeiçoando na música. Até que em 1934, venceu uma disputa autoral pela composição "É de amargar", um dos seus trabalhos mais famosos; ele que havia debutado em grande estilo com "É de Tororó" dois anos antes, agora estava passando a ganhar terreno na música pernambucana.
Em 1937, gravou outro grande sucesso: "Quem vai pro farol é o bonde de Olinda", que claro, animou muitos carnavais olindenses por anos a fio. E depois, em 1941, lançou "Linda flor da madrugada", onde sua fama ultrapassava as fronteiras do estado de Pernambuco. Ele finalmente tornou-se conhecido nacionalmente ao compor "Maria Betânia", cantada pelo sambista Nelson Gonçalves, o popular 'Rei do rádio', nos anos 40'.
Capiba faleceu em 1997, aos 93 anos devido a uma infecção generalizada, causada por eventuais complicações que a idade avançada proporcionou; um dos seus últimos grandes trabalhos foi a famosa "Madeira de lei que cupim não rói", de 1962 que até hoje é tocada nos carnavais afora. Por isso, vida eterna ao Mestre Capiba !
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