domingo, 31 de janeiro de 2016

Dudu Falcão: Um Compositor explicando COMPORsitor




Eu às vezes vou nos lugares, e o violão tá lá: Ah, toca uma música tal. E eu peço desculpa, desculpa eu sou compositor, eu sei muito pouca coisa de outras pessoas, porque eu pego o violão para compor, e às vezes, o violão fica encostado lá dois meses, tem a época de branco, de dá um branco, no começo me assustava muito, agora não, já sei que é a época que eu vou tirar para fazer outras coisas (Dudu Falcão)

Entrevista ao Programa Zoombido – Canal Brasil. 


CONFIRA 4 CANÇÕES DE DUDU FALCÃO:

Paciência
(Dudu Falcão - Lenine)
Por Lenine



Coisas que eu sei 
(Dudu Falcão)
Por Danni Carlos






O bem e o mal 
(Danilo Caymmi - Dudu Falcão)






Você não poderia surgir agora
(Dudu Falcão)



sábado, 30 de janeiro de 2016

Recomendação da Semana #16: We Are The Fallen

Por Renan Soares

                                     

Olá pessoal, este é mais um "Recomendação da Semana", e hoje, falaremos de uma banda não tão conhecida assim (mesmo contando com três ex-Evanescence em sua formação). Essa banda é a americana We Are The Fallen.
Sobre a história deles não há muito o que falar, o grupo surgiu em 2009 após Ben Moody (guitarra), John LeCompt (guitarra) e Rocky Gray (bateria) se reunirem (todos eles são ex-Evanescence) e decidirem formar uma nova banda, para complementar a formação, eles convidaram o baixista Marty O'Brien (ex-Disturbed e Static-X) e a vocalista Carly Smithson (finalista do 7º American Idol). De início, a banda se chamaria "The Fallen" (sendo uma referência ao "Fallen", primeiro disco do Evanescence onde os três tinham participado), mas como já havia uma banda com esse nome, eles decidiram mudar para "We Are The Fallen".
A banda tem apenas um CD lançado, o "Tear The World Down" lançado em 2010, e é dele que falaremos agora.
Bom, antes de tudo, como a banda contêm três ex-integrantes do Evanescence, é meio que inevitável que as duas bandas acabem tendo sons parecidos (isso sem falar que são do mesmo estilo), por isso, peço para que quando vocês forem ouvirem, que não levem muito isso em consideração. Isso sem falar que tem muito fã-boy do Evanescence que dizem que a Carly tenta imitar a Amy Lee, o que eu discordo plenamente, pois nem o tom de voz das duas são parecidos.
Mas enfim, indo pro que interessa, claro que se você se interessar em conhecer o som da banda, o "Tear The World Down" é a única opção possível (rs). Esse que na minha opinião é um álbum muito bom, e nele consegue se perceber o porque que a Carly foi finalista do American Idol, eu particularmente gosto muito da voz dela, e se percebe o como ela consegue manter bem os tons mais agudos, E instrumentalmente, o Ben Moody mantêm a mesma competência da sua época no Evanescence, e o mesmo digo sobre os outros dois integrantes (apesar de não curtir muito o jeito que o Rocky Gray toca). As músicas que mais destaco são as faixas "St John", "Burn", "I Am Only One", "I Will Stay" e "Like a Prayer".
Se você é um grande fã de metal gótico e de bandas com vocais femininos, We Are The Fallen é uma ótima pedida pra você, e se você já for fã de Evanescence também há uma chance de você curtir, só não dê uma de fã-boy chato que fica comparado as duas bandas (e principalmente a Carly e a Amy).
A banda ainda existe, mas está na inativa há um bom tempo, e pelo menos até onde sei, não há nenhuma previsão para nenhuma turnê ou para um álbum novo, enquanto isso, ficamos no aguardo.
Confira algumas músicas:

#IssoBombou , Episódio 6

Por Bruno Mário


  Olá Mestres e Mestras, a exemplo do #TocaFitas da última quarta-feira, o #IssoBombou de hoje vai já entrar em clima de carnaval, trazendo um grande sucesso do axé music na década passada: "Dançando Largado", cantado pelas "Meninas" (1997 - 2009); grupo liderado por Carla Cristina, que despontou em vários carnavais de Salvador.
  E, claro, o refrão é inesquecível : "Tá Ficando Engraçado / Todo Mundo Dançando Largado". Sucesso nos carnavais de 2003 a 2007, marcou o início do fim do grupo, que começou no final dos anos 90' de forma brilhante, mas não deu sequência, a exemplo e muitas bandas, sendo o ano de 2007 simbolizado pela saída de Flaviana Fernandes, a segunda vocalista a passar pela banda.
  Após o estouro desse hit, a swingueira e a quebradeira ("Pagode Baiano"), ganharam força nos carnavais subsequentes, como por exemplo o "Rebolation" (Parangolé - 2010) , "Liga da Justiça" (Leva Nóiz - 2011) e "A muriçoca" (Rei da caçambinha - 2015)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Por Trás da Capa - Parte IV

 Por: Lucas Rigaud



Vocês sabem que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr são muito além de os garotos de Liverpool. Em carreira solo, todos os eternos Beatles (sim, poucos sabem, mas Ringo realizou álbuns incríveis) fizeram obras memoráveis, como o caso de “Band On The Run”, de McCartney, que será tema do “Por Trás da Capa” desta quinta-feira. 

Confira a história "Por Trás da Capa" de Band On The Run, de Paul e Linda McCartney e os Wings! 

 Lançado em 1973 pela banda formada por Paul McCartney, Wings, sendo o terceiro álbum do conjunto, “Band On The Run” é considerado como o trabalho mais célebre de McCartney desde a separação dos Beatles e tornou-se um grande sucesso comercial da banda, sendo o álbum mais vendido em 1974 no Reino Unido e na Austrália. Foi o último álbum de McCartney e Wings lançado pela gravadora Apple.

 Com o sucesso de “Red Rose Speedway” e o lançamento do compacto com a música “Live and Let Die”, que foi tema do filme "Com 007, Viva e deixe Morrer (indicado ao Oscar de Melhro Canção Original, em 1974), os Wings começaram a trabalhar em um novo disco. Paul e Linda McCartney começaram a escrever novas canções no retiro escocês do casal, logo após encerrar a turnê de 1973 da banda. Paul, almejando gravar as canções em um lugar mais exótico, pediu a gravadora EMI uma lista de lugares possíveis com estúdios internacionais da gravadora. Após o pedido, o casal McCartney se depararou com Lagos (Nigéria) e até mesmo o Rio de Janeiro, mas teve de imediato a ideia de gravar na África. Juntamente com Linda e Paul, o guitarrista e pianista Denny Laine, o guitarrista principal Henry McCullough e o baterista Denny Seiwell tinham também a intenção de gravar no continente africano. Porém, poucas semanas antes da banda viajar, McCullough deixou os Wings; Seiwell seguiu o mesmo caminho uma noite antes da partida. A banda tratou de se informar sobre o estado dos estúdios de gravação em Lagos antes da partida para a Nigéria em agosto. Estes abandonos de última hora levaram apenas o núcleo da banda - Paul, Linda e Denny Laine - a se aventurar em Lagos, juntamente com Geoff Emerick, antigo engenheiro de som dos Beatles que esteve por lá para gravar as faixas básicas devido aos obsoletos equipamentos de gravação encontrados nos estúdios nigerianos.

Esperando gravar em um lugar pacífico e paradisíaco, a banda se decepcionou ao chegar a Lagos, descobrindo um local não tão bom quanto imaginavam, devido ao fato do país ser governado por um regime militar que tomou poder a partir de um recente golpe de Estado e a corrupção e doenças estavam fora de controle. O estúdio, localizado no subúrbio de Apapa (principal porto de Lagos), estava em ruínas e sem equipamentos necessários para a gravação do álbum.

 E a conturbada história de Band On The Run não para por aí: Uma série de incidentes ocorreu com a banda durante a estadia no país. Uma delas aconteceu enquanto Paul e Linda caminhavam durante a noite, sendo assaltados por delinquentes armados com facas. Os assaltantes levaram todos os seus objetos pessoais e até mesmo roubaram cassetes contendo demos de músicas a ser gravadas. Em outro momento, Paul desabou no estúdio, aparentemente por um ataque cardíaco. Outro incidente foi um conflito com o músico de Afrobeat e ativista local Fela Kuti, que publicamente acusou a banda de estar na África para explorar e roubar música africana após a visita da banda ao seu clube.

 Apesar dos (grandes) pontos negativos ocorridos, a banda gravou suas canções, sendo essas completadas na terceira semana de setembro. Foi durante as gravações de Ban On The Run que Linda McCartney mostrou seu talento para música, além da fotografia. Linda ajudou o marido nas composições, nos vocais e tocou teclado. Paul e Denny Laine gravaram guitarra, violão, piano, bateria e baixo para as músicas. Não... músicas, não... obras de arte! Incrível como um álbum possui todas as faixas boas! Para não deixar o texto longo demais, falaremos apenas das canções mais famosas.

  O álbum começa com a sua famosíssima faixa-título, sempre cantada por Paul McCartney nos seus shows aqui no Brasil e no mundo, que surgiu a partir de uma frase de George Harrison: “if I ever get out of here”. A música, principal marco na carreira de McCartney, começa primeiramente lenta, depois, repentinamente, torna-se uma balada, até atingir um ritmo impossível de deixar parado aquele que a escuta. Como se não bastasse a energia de “Band On The Run”, a segunda faixa aumenta ainda mais nossa vontade absurda de “voar”, graças ao rock de “Jet”; esta foi uma das poucas músicas do álbum gravadas no estúdio da EMI, logo após o regresso dos Wings da Nigéria. Há pouco tempo, McCartney explicou que a canção “Jet” era dedicada a um pônei que ele teve na infância (ooown). Outra faixa importante do álbum é “Let Me Roll It”, uma balada com o melhor estilo Paul McCartney. Há quem diga que a música é uma indireta a John Lennon. O fato é que John adorou a guitarra da música e usou uns riffs parecidos em “Beef Jerky”, do seu álbum “Walls and Bridges”. Por último, mas não menos importante, a música “Nineteen Hundred and Eighty Five”, além de mudar de ritmo diversas vezes, deixando-a cada vez mais contagiante, e possuir um dos melhores vocais de Paul na sua carreira, fecha o disco com chave de ouro.

BAND ON THE RUN


JET


LET ME ROLL IT


NINETEEN HUNDRED AND EIGHTY FIVE

 Band On The Run, depois de muita “correria” e reviravolta, foi lançado em 5 de dezembro de 1973, rendendo ótimas críticas e elogios. Entretanto, a reação comercial fora um tanto lenta, com as canções do álbum aos poucos alcançando as paradas, mas nos primeiros meses de 1974, reforçado pelo hit "Jet" e pela faixa-título, “Band On The Run”, o disco atingiu o sucesso merecido. Além das clássicas faixas musicais, o álbum é também conhecido pela sua famosa capa, que mostra uma banda tentando escapar da prisão. A imagem foi capturada elo fotógrafo Clive Arrowsmith e mostra, além de Paul, Linda e Denny, outras seis pessoas, também vestidas como prisioneiros; estre elas, estão os atores Christopher Lee e James Coburn e o escritor (e neto de Sigmund Freud) Clemente Freud.
 O álbum alcançou o topo da parada norte-americana da Billboard 3 vezes, e por fim ganhou platina tripla. No Reino Unido, “Band On The Run” passou sete semanas no pico da parada no meio do ano, tornando-se o álbum britânico mais vendido daquele ano. Seu sucesso prolongado foi também benéfico aos Wings, no momento em que procuravam novos integrantes para as vagas de guitarrista e baterista, e integrá-los na banda antes de iniciar novas gravações.

 No começo de 1975, Paul McCartney & Wings ganharam um Grammy por melhor performance de vocal pop de um grupo. Em 1993, a edição remasterizada do álbum foi lançada em CD com duas músicas bônus: "Helen Wheels" e seu Lado B "Country Dreamer". Em 1999, foi lançada uma edição comemorativa dos 25 anos de Band on the Run, que contou com dois cds, um com as músicas anteriormente lançadas e outro com diálogos e algumas versões das músicas do álbum. Em maio de 2007, o álbum podia ser encontrado na iTunes Store. A versão em fita cassete do disco foi lançada com oito faixas - a canção "Bluebird" foi editada, mas o restante foi preservado em sua integridade. O álbum foi ainda lançado em estéreo e, em 1996, no formato DTS-CD (ou 5.1 Disco).

 O álbum da "banda em fuga" está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. Também entrou para a lista dos "100 Maiores Álbuns Britânicos de Todos os Tempos", ocupando a 75ª posição, e na lista dos "500 Melhores Álbuns" da revista Rolling Stone, ocupando a 418ª posição.

 Band On The Run é realmente um dos melhores álbuns de McCartney fora dos Beatles. Uma verdadeira obra-prima que contém canções com letras, ritmos e sons inesquecíveis.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

#TocaFitas , Episódio 12

Por Bruno Mário


Ao Mestre, com carinho 



  Olá mestres e mestras; hoje o #TocaFitas já está entrando em clima de carnaval, e claro, não podíamos deixar de falar dele: Lourenço da Fonseca Barbosa, o popular Capiba. Um dos maiores compositores de frevo da história do gênero, que está eternizado na vida de muitos foliões pernambucanos de gerações passadas.

  Nascido em Surubim, agreste do estado, mudou-se para a Paraíba muito cedo e trabalhou como pianista quando jovem. Ainda tocando valsas, chegou a gravar o primeiro trabalho com "Meu destino". Após ser aprovado em concurso público, veio para a capital pernambucana trabalhar no Banco do Brasil; quando conseguiu se estabilizar, foi se aperfeiçoando na música. Até que em 1934, venceu uma disputa autoral pela composição "É de amargar", um dos seus trabalhos mais famosos; ele que havia debutado em grande estilo com "É de Tororó" dois anos antes, agora estava passando a ganhar terreno na música pernambucana.
  Em 1937, gravou outro grande sucesso: "Quem vai pro farol é o bonde de Olinda", que claro, animou muitos carnavais olindenses por anos a fio. E depois, em 1941, lançou "Linda flor da madrugada", onde sua fama ultrapassava as fronteiras do estado de Pernambuco. Ele finalmente tornou-se conhecido nacionalmente ao compor "Maria Betânia", cantada pelo sambista Nelson Gonçalves, o popular 'Rei do rádio', nos anos 40'.
  Capiba faleceu em 1997, aos 93 anos devido a uma infecção generalizada, causada por eventuais complicações que a idade avançada proporcionou; um dos seus últimos grandes trabalhos foi a famosa "Madeira de lei que cupim não rói", de 1962 que até hoje é tocada nos carnavais afora. Por isso, vida eterna ao Mestre Capiba !

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Chico César: 52 anos de janelas abertas para a poesia sonora







Por Ed Siqueira





O paraibano da cidade de Catolé do Rocha, Francisco César Gonçalves nasceu no dia 26 de janeiro de 1964. Formou-se em jornalismo pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba), em vez de mergulhar no mundo jornalistico, foi na música que Chico levou seu dom de escrever adiante, embarcou no inspirado universo das letras de música, com  identidade e profundidade. Hoje Chico César completa 52 anos de vida e de muita  de qualidade  musical.


Em 1975: Chegou a trabalhar como revisor de textos em São Paulo, na Editora Abril.

Em 1995: Foi gravado por Daniela Mercury ganhando visibilidade no cenário musical como compositor, assim aparecia um músico que trazia o som do nordeste do Brasil, afro e uma mistura de ritmos que gerou o som de Chico. Nesse ano lançou seu primeiro trabalho em CD: “Aos vivos”



Depois do primeiro trabalho foram mais 7 cds, o último intitulado: “Estado de Poesia” lançado em 2015.




Chico César já levou o seu som e o nome do Brasil para vários países da Europa, África e Américas.




O Mestres Sonoros agradece a valiosa contribuição de Chico César a música popular brasileira e deseja ao grande poeta da música um feliz aniversário!



À primeira vista
(Chico César)
A música foi gravada por Daniela Mercury e foi tema da novela Rei do Gado(TV Globo,1996)




   



"À primeira vista"
Interpretada pelo próprio Chico em 2015.






O grande sucesso de Chico como intérprete sem dúvidas foi "Mama África", foi composta por Chico e lançada em 1995 no seu cd. 





Pensar em você
(Chico César)






Mulher eu sei
(Ana Carolina/Chico César)







A força que nunca seca
(Chico César/Vanessa da Mata)



TRETAS SONORAS: Tarja Turunen x Tuomas Holopainen

Por Renan Soares

                                   

Olá pessoal, chegou a hora que todos esperavam, a hora do "Tretas Sonoras", falando agora da treta que mexeu com o mundo do metal em meados de 2006 (e que mexe até hoje), que é a briga que acabou resultando na saída do vocalista Tarja Turunen da banda Nightwish.
Bom, como muitos devem saber (ou não), Tuomas e Tarja eram grandes amigos de juventude, tanto que quando Holopainen criou o Nightwish, ele que convidou a cantora para que também fizesse parte da banda.
Caso queiram saber da história da banda com mais detalhes, eis aqui o nosso vídeo sobre:

Bom, após anos de harmonia entre os dois, chega 2004 e as brigas na banda começam, não só entre eles dois, mas também com o resto dos integrantes. Até que após o fim da turnê do álbum "Once" (após a gravação do DVD "End Of An Era"), surge a notícia de que Tarja estava demitida do Nightwish, a demissão foi anunciada através de uma carta aberto do Tuomas (e assinada pelo resto dos integrantes) para os fãs, ressaltando todos os fatores para tal decisão.
Dando um resumo rápido, na carta, Tuomas dizia que o motivo da demissão de Tarja era o fato dela supostamente querer sempre ganhar mais em cima dos shows e também por conta do fato que, segundo ele, ela teria se afastado do resto do grupo, e responsabilizava Marcelo Cabuli (seu marido e empresário) por isso.
Chocada com a forma com que tudo isso ocorreu, Tarja escreveu uma carta em seu site oficial se posicionando em relação a isso tudo, e resumindo rapidamente mais uma vez, ela negou as "acusações" de que estaria sempre pedindo mais dinheiro pelos shows, ficou bastante magoada pelo fato de Tuomas e o resto da banda terem publicado a carta e repudiou o envolvimento do seu marido nessa situação, alegando que isso "passou dos limites". 
Mais tarde, em junho de 2006, Tarja e Cabuli escolheram algumas perguntas dos fãs para responderem, e claro, entre elas tinha o porquê do Tuomas ter demitido Tarja, onde os dois alegaram que o músico teria feito isso porque tinha uma paixão pela cantora que ela nunca correspondeu.
Essas foram as palavras de Cabuli ao falar sobre o assunto:
"Em outubro de 2004, precisei chamar o Tuomas para vir falar comigo e com a Tarja em nosso quarto de hotel, no meio da turnê. Ele já a conhecia muito antes de mim, mas nunca conseguiu seus objetivos. Nesse encontro, eu fui bem claro e disse que ele não tinha mais nenhuma chance com a Tarja, que ele deveria parar de tentar abordá-la, pois eu havia casado com ela", informou a parte da nota assinada pelo marido da cantora. "Como sempre, ele não falou muito, mas disse que ninguém iria ser capaz de acabar com o amor que ele sentia pela Tarja. Depois desse infeliz encontro, tudo mudou. Então, o cara que dizia nas entrevistas que sem a Tarja o Nightwish não existiria, passou a dizer que o Nightwish era dele, que as músicas eram dele, que as letras eram dele. Para quem tiver dúvidas, basta ler as entrevistas que ele concedeu antes e depois de outubro de 2004."
E você acha que acabou por ai? Nops.
 A briga ganhou um novo ar após o Nightwish lançar em 2007, o disco "Dark Passion Play" (já com a Anette Olzon no vocal), onde entre as músicas, havia a intitulada "Bye Bye Beautiful", que foi composta pelo Tuomas. A música certamente era direcionada para a Tarja, onde segundo ele, a intenção não era demonstrar ódio, e sim, lidar com o ocorrido. Ouça ela logo abaixo:

Além de "Bye Bye Beautiful", o disco também contêm a faixa "Master Passion Greed", que é dedicada diretamente para o Marcelo Cabuli, onde nela, Tuomas diz que expressou toda a sua raiva, tanto que é a música mais pesada no álbum.
Segundo o tecladista, a banda nunca tocará essa música ao vivo, pois ele não se sentiria a vontade. Ouça ela logo abaixo:

Como a Anette não tinha envolvimento nenhum com o assunto, a primeira música ela canta apenas algumas partes, e a segunda é cantada completamente pelo baixista Marco Hietala.
E por parte da Tarja, há quem diga que as músicas "I Walk Alone" e "Dark Star" (dos seus CDs solos, My Winter Storm e What Lies Beneath, respectivamente) são composições da cantora para o Tuomas, coisa que ela nunca confirmou.
Ouçam e tirem seus conclusões:

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A História Por Trás Da Canção: Slipknot - The Devil In I

Por Renan Soares

                                      


Olá pessoal, esse é mais um "A História Por Trás Da Canção", e a edição de hoje acho que posso dizer que será muito mais uma análise da música (e clipe) do que a história dela em si, mas que ainda assim está valendo, principalmente porque há muita história por trás disso tudo.
Por isso, excepcionalmente dessa vez, colocarei o clipe agora ao invés de coloca-lo apenas no fim da postagem, para que assim vocês possam vê-lo e entender melhor tudo que tenho pra dizer.

Bom, se você for um fã assíduo do Slipknot e acompanha tudo que ocorre na banda, sabe que há muitas simbologias por trás desse clipe, mas para aqueles que não estão ligados, lá vai:
Vamos voltar um pouco no tempo, para muito antes do lançamento do disco que contêm a canção, o ".5: The Gray Chapter"(lançado em 2014). Como muitos de vocês devem saber, em 2010, a banda perdeu o seu baixista, o Paul Gray (que como se percebe, é uma das referências do título do álbum), fato que abalou bastante a banda, e principalmente a Corey Taylor, o vocalista. E por um tempo, eles seguiram sem um baixista oficial novo, tocando com um de apoio que nem sequer aparecia nos palcos durante as apresentações.
Desde 2008 (quando lançaram o "All Hope Is Gone") a banda não lançava nenhum material novo, e desde o fim da turnê oficial do álbum (e após a morte de Paul) eles se focaram mais em fazer longas turnês mesmo não tendo nenhuma música inédita, até que em meados de 2013, algumas ações da banda em suas redes sociais começaram a deixar os fãs um tanto curiosos.
Começou quando a banda em seu facebook oficial, trocou a foto de perfil para uma completamente preta (com absolutamente nada), e certamente, ninguém na hora deu explicação nenhuma do que raios aquilo significava, deixando os fãs todos confusos.
E assim começaram as especulações, alguns acharam que era algum tipo de marketing para um provável CD novo da banda (nada havia sido anunciado ainda) e outros até acharam que era um sinal de que a banda estava no seu fim. Possou-se um tempo e nenhuma explicação tinha sido dada, até que chega no fim do ano (2013), e a banda anuncia a saída do baterista Joey Jordison (ele que foi um dos fundadores da banda), e os motivos para isso nunca foram esclarecidos até hoje. O próprio Joey depois, em sua página oficial do facebook, disse em nota que nunca tinha desistido da banda e que essa notícia também o tinha pego de surpresa, mas ainda assim, não esclareceu o que tinha realmente acontecido.
E como já disse, as dúvidas permanecem até hoje.
Até que no início de 2014, o percussionista Shaw Crahan, finalmente anuncia o novo disco do Slipknot, o ".5: The Gray Chapter", fazendo os fãs pularem de alegria (afinal, foram 8 anos de espera por um álbum novo).
Passou-se o tempo, e a banda liberou o primeiro singles do disco, o "The Negative One", que veio junto com seu clipe onde a banda não aparece, deixando os fãs em dúvidas sobre quem seriam os novos integrantes (e se o Joey realmente tinha saído no fim das contas).
Mais um tempo se passou, e é liberado o single "The Devil In I", tendo pouco depois o seu clipe lançado. E finalmente, depois de todo arrodeio, irei falar para vocês toda a simbologia por trás do vídeo da música (se você ainda não o checou, pare aqui e o veja antes de continuar a ler).
Bom, como você já deve ter reparado, o clipe é bem chocante, mas irei explica-lo em partes.
Começando com o fato dos integrantes se "auto-mutilarem" ao longo do vídeo, bom, perceba que quando isso acontece, eles estão utilizando suas máscaras antigas (da época do "All Hope Is Gone"), e após isso, eles reaparecem com as suas máscaras atuais, isso é simples, isso demonstra mais ou menos uma transição da banda, isso representa o fim do "antigo Slipknot" e o início do "novo Slipknot", como se fosse uma forma de desapego ao passado.
Segundamente, vocês certamente perceberam os dois novos integrantes no clipe andando pelo cenário numa cadeira de rodas e com uma camisa de força, até que chega em momento em que eles param diante do resto dos integrantes e começam a ser esfaqueados brutalmente. Bom, isso seria mais ou menos um "ritual de iniciação", representando um pouco da agressividade que a banda quer e sempre quis passar diante da sua carreira. E percebam também que os dois estão utilizando a mesma mascará, essa que foi feita pelo Shawn, um dos percussionistas da banda, e que é uma representação de um "espantalho", que normalmente é utilizado para espantar os corvos de uma lavoura, trazendo assim, o "bem" (vale ressaltar que na época ainda não tinha sido revelado quem eles eram, mas hoje já se sabe que se tratam de Alessandro Venturella [baixo] e Jay Weinberg [bateria]). As mascarás dos outros integrantes também apresentam suas simbologias, mas isso fica para um outro post.
E por fim, mas não menos importante (muito pelo contrário), vocês certamente devem terem reparados em dois "fantasmas vermelhos" que apareciam em diversas cenas do clipe, bom, certamente, eles são as representações dos "fantasmas" de Paul Gray e Joey Jordison, e perceba que eles na maioria das vezes seguem um sentido "para cima", sendo uma representação para que se deixe seus "espíritos" descansarem em paz.
Enquanto a letra, uma interpretação que muitos tem sobre ela é que se trata de um relato sobre a saída de Joey, que no caso teria se tratado de uma briga feia entre os integrantes, mas que eles estão deixar isso para trás de seguirem com suas vidas.

domingo, 24 de janeiro de 2016

A trilogia sonora de Herbert e Lucy Vianna: “Luca”, “Só pra te mostrar” e “De perto”




Por Ed Siqueira














“Luca”

Luca é o nome do filho mais velho do líder dos Paralamas do Sucesso com Lucy Vianna, (morta vítima de um acidente de ultraleve em 2001). A música foi uma forma de ninar o filho e claro, uma bela homenagem de um pai para um filho.  





A música foi regravada pela cantora  Adriana Deffenti





“Só pra te mostrar”

Herbert compôs essa canção após o nascimento de Luca. Lucy demostrava insegurança com o seu corpo, as opiniões maldosas de outras pessoas foram abordadas em forma de música pelo compositor. Versos como: “Não quero nada Que não venha de nós dois” ou "Não vejo nada

Mesmo quando acendo a luz”. É uma que podemos chamar de “canção pós parto”











"De perto"



É uma canção que evapora a saudade de forma intensa, nela Herbert relata a perda de sua esposa, a canção foi tema do documentário: “Herbert: De perto”. Versos como: “Que me traga paz sem culpa ao coração” é um ponto delicado da história, já que era Herbert quem pilotava o ultraleve no dia do acidente que vitimou sua esposa Lucy.       










sábado, 23 de janeiro de 2016

#Isso Bombou, Episódio 5



Por Bruno Mário



Olá Mestres e Mestras, na tarde de hoje, o #IssoBombou volta à década atual para lembrar uma música muito, mas muito recente que até 3 anos atrás era moda nas baladas afora. Talvez o nome “Swedish House Mafia” não seja lá tão familiar assim para muitos, até porque o grupo entrou em hiato.
Porém, “Don’t Worry Child” com certeza é familiar. Esse é o nome do último single deles, lançado em setembro de 2012, cuja audiência se estendeu pelo ano seguinte. Os três DJs : Axel Hedfors, Steve Angello e Sebastian Ingrosso compunham o Swedish House Mafia , e fizeram esse single inspirados nas belezas da Austrália , quando participaram do Future Music Festival (2012). Foi o primeiro colocado em várias paradas musicais e foi o maior responsável pelo sucesso comercial que o álbum Until Now conseguiu, levando disco de platina na Suécia e no Reino Unido e ouro na Austrália.
Em 2014, após a One Last Tour, realizada em Miami; eles decidiram se separar para dedicar aos seus projetos solo, cada um. Além de Until Now, o trio também lançou o álbum Until One, em 2010; e pouco antes de lançar Don’t Worry Child, eles já vinham fazendo sucesso com o single Save The Wolrd (2011).