Por Bruno Mário
Olá Mestres e Mestras, boa tarde. Hoje o nosso #TocaFitas
vai trazer à tona a história e os sucessos do Barão Vermelho; uma das bandas de
Rock de maior sucesso na década de 80’.
Foi formada no Rio de Janeiro, em 1981; quando Guto Goffi e
Maurício Barros, fanáticos por Rock, assistiram um show da banda Queen em São Paulo daquele ano e durante
uma conversa em meio àquela oportunidade, resolveram criar uma banda. Com o
passar dos meses, conseguiram convencer ‘ Dé ‘ e Roberto Frejat a se juntarem a
eles no projeto; mas ainda faltava um vocalista. Foi então que convidaram Léo
Jaime ( Na época ainda conhecido como Léo Guanabara ) e o mesmo fez alguns testes,
sem sucesso, porém sem muitos ressentimentos da parte dele; tanto que o próprio
fez a ponte entre o grupo e Cazuza, que terminou por ser o escolhido.
Já com a formação completa, o Barão Vermelho fazia seus
ensaios na casa de Maurício Barros e no ano seguinte já faziam trabalhos
profissionalmente, gerando boa aceitação do público no estado. Até que conhecem
Ezequiel Neves, diretor artístico da gravadora Som
Livre , que se encanta com o talento dos jovens e convence a gravadora a
fazer negócio com a banda; gravando então o primeiro álbum, lançado em setembro
que carregava o nome da banda e trazia os épicos “ Down de Mim” , “Bilhetinho
azul” e “Todo amor que houver nessa vida”.
Após um sucesso razoável, a banda já gravou o Barão Vermelho 2 na sequência, em 1983.
Ele continuou alavancando o nome da banda, com mais sucessos: “Vem Comigo” , “Manhã
sem sono”, “Pro dia nascer feliz” e “Menina mimada”. Desta vez com seu sucesso
já ultrapassando as fronteiras do Sudeste brasileiro, fizeram uma breve pausa e
retomaram os trabalhos tendo em vista o Maior
Abandonado (1984), que trazia os
dois épicos “Maior Abandonado” e “Bete Balanço”. Foi o primeiro disco a receber
certificação expressiva de vendagens (Ouro, com pouco mais de 100.000 vendas em
todo o Brasil, pela ABPD). Com o Barão já familiarizado com o Sucesso, o grupo
foi convidado para se apresentar no Rock In Rio de 1985, sendo uma das melhores
exibições da sua história.
Mas na segunda metade dos anos 80’, os problemas começaram
com a saída conturbada de Cazuza, dando lugar a Frejat nos vocais, coisa que
refletiu nas vendas dos álbuns “Declare Guerra” (1986) e “Rock ‘n Geral”
(1987), já pela chancela da Warner Music. Mas em 1988 tiveram um novo pico com Carnaval , cujas músicas estouraram nas rádios
afora.
Após alguns desentendimentos , ‘ Dé ’ sai do Barão Vermelho
e dá lugar a Dadi, também baixista. De 1989 a 1992, o Barão recebe várias
premiações pelas excelentes atuações do período, sendo uma destas o lançamento
da faixa “O poeta está vivo”, referindo-se a Cazuza, que faleceu em 1990.
Após esse período a popularidade do Barão declinou , levando
o grupo a um hiato após a edição do Rock In Rio de 2001.
Cada integrante
resolveu se dedicar aos respectivos projetos pessoais; no entanto ainda houveram
breves retornos: O primeiro de 2004 a 2007 e o segundo de 2012 a 2013, sendo o
último a turnê comemorativa de 30 anos de atividade.
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