segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A História Por Trás Da Canção: Black Sabbath - Black Sabbath

Por Renan Soares

                                    

Segunda-feira chegou, e está começando mais um "A História Por Trás Da Canção", hoje, falando de uma música que caberia perfeitamente na trilha sonora de um filme de terror, música que inclusive cheguei a citar na lista que fiz das 15 músicas para se ouvir no Halloween.
Essa música é a "Black Sabbath" da banda Black Sabbath que está presente no disco "Black Sabbath" (rs). E porque a canção se encaixaria bem na trilha de um filme de terror? Simples, por duas razões: Sua sonoridade e atmosfera completamente macabra, e a sua letra. Mas antes de falar melhor dessas parte, comecemos do início.
A canção foi escrita 1969 pelos quatro integrantes do Black Sabbath, Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, e ela fez parte do primeiro disco da banda lançado em 1970, o autointitulado "Black Sabbath". E como muitos aqui devem saber, esse álbum é um grande marco na história da música, isso porque foi a partir daí que um novo estilo nascia, o Heavy Metal.
E com esse disco, o Black Sabbath trazia um estilo musical completamente diferente do que as pessoas estavam acostumadas na época, um som mais "sombrio" e pesado, com uma atmosfera tensa em todas as suas músicas, e com letras um tanto sinistras (tanto que praticamente todas as bandas de Doom Metal hoje em dia se inspiram nesse CD).
Claro, a principio o som da banda foi bastante mal visto por muitos, já que eles eram constantemente acusados de "satânicos" por conta de suas canções, e uma das músicas que "reforçava" o argumento dessas pessoas é justamente essa que irei falar agora, que é logo a primeira faixa do disco.
A letra de "Black Sabbath" retrata a história de uma pessoa que está prestes a ser possuída pelo demônio, e todo o processo de possessão seria relatado a partir da visão dela, onde inclusive há uma parte em que ela clama pela ajuda de Deus. Inclusive, a faixa seguinte do álbum, a N.I.B., seria a visão de Lúcifer da história. Claro, muitos religiosos na época interpretaram isso como uma possível apologia ao satanismo, uma interpretação errônea, pra variar.
E a parte macabra vai muito mais além disso, isso porque a banda se inspirou primeiramente em um filme chamado "As Três Mascaras do Terror" ("Black Sabbath" em inglês) para compor a música, e também em uma experiência bastante macabra vivenciada pelo baixista Geezer Butler.
Quando a banda ainda se chamava "Earth". Butler um dia pintou seu apartamento de preto, colocou vários crucifixos invertidos e alguns quadros de Satanás na parede. Ozzy o deu um livro de bruxarias, cujo ele leu e colocou na prateleira antes de ir dormir. Quando acordou, Geezer diz ter visto uma figura negra ao pé da sua cama, e após a mesma desaparecer o músico foi buscar o livro, tendo nascido a partir daí, a canção nomeada de "Black Sabbath".
Entenderam o porquê que essa música encaixaria muito bem na trilha sonora de um filme de terror? (rs)
Agora, a ouça logo abaixo e entenda ainda mais esse meu argumento:

Oscar 2016 - Melhor Trilha Sonora

Ennio Morricone segura seu primeiro Oscar (sem ser honorário)

Por: Lucas Rigaud


A 88º cerimônia dos Oscars aconteceu nesse último próximo domingo (28), em Los Angeles. Nesse especial de hoje, falaremos um pouco sobre os vencedores e os indicados nas categorias de Melhor Trilha Sonora comentando as qualidades e alguns defeitos de cada trilha. No próximo bloco, traremos o especial com o vencedor e os demais indicados a Melhor Canção Original.

MELHOR TRILHA SONORA

Os Oito Odiados – O grande vencedor na categoria de Melhor Trilha Sonora, e de forma justa! Escrito e dirigido pelo renomado cineasta Quentim Tarantino, o filme é ambientado no velho oeste durante uma nevasca, onde 8 viajantes ficam abrigados em um armazém e descobrem terríveis segredos entre si. A trilha sonora, do mestre Ennio Morricone, é diferente da maioria de seus trabalhos em filmes do gênero faroeste, por se encaixar perfeitamente aos momentos de tensão do longa-metragem. A trilha mereceu ser premiada não só por ser uma nova obra prima de Morricone, mas pelo fato de um músico ser um dos compositores de cinema mais importantes da história e só ter levado para casa uma vez, e de forma honorária, uma estatueta da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Aos 88 anos e ainda na ativa, Morricone esteve presente na cerimônia e esteve sentado ao lado de outra grande lenda (e concorrente) da música de cinema, John Williams. Quando chamado, o artista italiano subiu ao palco, recebeu seu tão merecido prêmio e agradeceu.




Carol – O filme, que conta a história de amor entre duas mulheres (as fenomenais Cate Blanchett e Rooney Mara) na década de 1950, possui uma bela trilha sonora, com uso de instrumentos como piano e harpa. O músico responsável pela trilha sonora, Carter Burwell, fez um trabalho de extrema perfeição que se encaixa certamente ao filme, sendo delicado, romântico e triste nos momentos certos. Sem falar na presença do ótimo e nostálgico estilo anos 50, presente em alguns momentos da trila, que foi muito bem captado por Burwell. Era, sem dúvida, um forte concorrente.



Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força – O tão aguardado sétimo filme da saga Star Wars despertou de diversas formas, porém, preferiu ativar o modo “soneca” da trilha sonora por mais um tempo. John Williams, o verdadeiro mestre sonoro que nos presenteou com as mais belas trilhas de cinema de todos os tempos, pareceu não muito inspirado para criar os temas do novo Star Wars. Algumas fontes dizem que o renomado músico está passando por problemas de saúde. Obviamente, a trilha não é ruim, apenas bastante inferior às demais soundtracks dos longas da saga. Temos ótimas faixas, como “Rey’s Theme” e “March of the Resistence”, mas nenhuma delas consegue ter “Força” para segurar todo o filme. Vale lembrar que John Williams tem 84 anos e já trabalha no ramo de trilhas de cinema há aproximadamente seis décadas. É comum que o mestre tenha dado uma “relaxada” na nova criação; Williams estará de volta nas trilhas dos Episódios VIII e IX. Vale lembrar também que essa foi a 50º indicação do mestre John Williams ao Oscar.




Ponte dos Espiões – Assistir um filme de Steven Spielberg sem a trilha sonora do John Williams, com quem o cineasta mantém uma duradoura parceria há mais de 40 anos, é um pouco estranho, não é verdade? Talvez você não estranhe muito quando assistir “Ponte dos Espiões”, o filme mais recente de Spielberg, ambientado no clima de tensão da Guerra Fria, quem teve a trilha assinada pelo músico Thomas Newman (que já foi indicado ao Oscar 13 vezes). Newman não é um John Williams, é claro; isso não quer dizer que o compositor é bom, nem ruim, e sim que ele possui um estilo próprio. Estilo esse que, uma vez misturada com o talento do músico, rendeu uma grande trilha sonora, se encaixando aos principais elementos do filme, como tensão, clímax e drama.





Sicario: Terra de Ninguém – Composta pelo músico Jóhann Jóhannsson, que foi indicado ao Oscar ano passado pela trilha sonora de “A Teoria de Tudo”, a trilha sonora de “Sicario” é interessante quando escutada com atenção, pois possui faixas que mistura sons, como tambores e disparos de armas de fogo, que provocam, ao mesmo tempo, adrenalina, clímax e tensão. O drama policial mostra uma operação contra o tráfico de drogas na fronteira entre o México e os EUA. É novidade a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas indicar a trilha sonora tão “barulhenta”, porém criativa e até mesmo contagiante, de um filme de ação.  




Injustiças: É claro que o Oscar iria cometer algumas injustiças durante o ciclo de indicações. Duas grandes trilhas de dois grandes filmes ficaram simplesmente de fora. Primeiro, "A Garota Dinamarquesa"; o trabalho de extrema delicadeza, genuinamente belo e agradável de ouvir, composto pelo músico francês Alexandre Desplat (Harry Potter e as Relíquias da Morte Partes 1 e 2) ficou de fora dos indicados, sem mais nem menos. Segundo, o simples, brilhante e genial trabalho do compositor favorito da Pixar, Michael Giacchino, em "Divertida Mente", cujo tema principal a base de piano é simplesmente inesquecível. 






Você conhece Newton Mendonça?

Há 56 anos, morria precocemente aos 33 anos de vida, Newton Mendonça, o parceiro pouco conhecido de Tom Jobim, com o maestro compôs clássicos como: Samba de uma nota só”, “Caminhos cruzados” e “Desafinado”. Newton foi um dos criadores da Bossa Nova. Não deu tempo de ver o sucesso do movimento que ajudou a criar, foi vítima de um infarto, seu filho Renato Mendonça descreveu os últimos momentos de Newton, aliás foi fazendo o que mais gostava:” Ele chegou, tirou o paletó, sentou no piano e tocou "Noturno". Quando terminou, virou o pescoço para traz, como se fosse descansar, e não acordou mais", explica Renato.   

Newton deixou obras eternas, ficando como prova do seu talento, as suas músicas atemporais. Obrigado onde você estiver Newton Mendonça pela sua breve e valiosa contribuição para nossa Bossa e Música popular brasileira.


   


DESAFINADO
(Newton Mendonça / Tom Jobim)








Samba de uma nota só 
(Newton Mendonça / Tom Jobim) 










Caminhos cruzados 
(Newton Mendonça / Tom Jobim) 





domingo, 28 de fevereiro de 2016

Você Sabia #6: Sia



E  aí, galera! Tudo bem com vocês? No Você Sabia de hoje, eu vim falar sobre uma cantora que lançou recentemente seu mais novo álbum chamado "This Is Acting". É claro que estamos falando de ninguém menos que Sia! Então, vamos conhecê-la melhor?


  • Sia Kate Isobelle Furler, nascida em Adelaide, Austrália, em 18 de dezembro de 1975.
  • Sia por muito tempo ficou conhecida somente por suas colaborações em trabalhos com nomes como o grupo inglês Zero 7, DJ David Guetta (nas canções Titanium e She Wolf – Falling to Pieces), e com o rapper e cantor de música hip hop Flo Rida, na canção Wild Ones.

  • Seus álbuns solos eram bem vistos, mas não tinham apelo comercial tão forte, se comparado com as artistas que ela ajudou no processo de construção de álbuns. As duas preferidas são Christina Aguilera, de longe a melhor companheira da cantora australiana, e Rihanna, que Sia compôs o super ultra mega hit Diamonds.
  • Em 1997, ela lançou seu primeiro álbum, chamado "Only See", na Austrália.
  • Ela já compôs para artistas famosos como Beyoncé, Lea Michele, Britney Spears, entre outros. 

  • Em suas músicas, Sia incorpora hip-hop, funk e soul, mas sua base vocal é o soul. 
  • Ela já ganhou prêmios como ARIA Awards e MTV Music Awards.Além disso, ela já foi nomeada várias vezes ao Grammy. 
  • Seu trabalho mais recente, This is Acting, foi composto com mais da metade de músicas descartadas por outras artistas como Beyoncé e Rihanna.


Vocês já sabiam alguma dessas coisas? Comentem aqui e até a próxima semana!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

#IssoBombou , Episódio 9

Por Bruno Mário



  Olá Mestres e Mestras, hoje o nosso #IssoBombou vai aos anos 70’, relembrar o “Sossego” : Canção de Tim Maia que até hoje é bem lembrada pelo povo brasileiro.

  Quando ele compôs esta música, ele já começara a viver as fases conturbadas da sua vida pessoal, que tinham algum reflexo na vida artística; porém ele continuava a ter boa aceitação do público e seus discos continuavam a vender como água.

  O famoso refrão “O Que Eu Quero / Sossego !” ainda é muito dito pelas pessoas quando estão passando pela real situação que a música retratava; seja quando está chateado(a) ou sendo perturbado(a). A faixa foi lançada no álbum “Tim Maia Disco Club”, em 1978 e devido ao sucesso comercial, foi utilizada por Tim Maia dali em diante.

  Na década de 90’, onde ele viveu seu último momento de auge, ele não deixava nunca de fora do seu repertório as canções que mais marcaram sua carreira, somadas aos lançamentos da época. 


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Recomendação da Semana #20: Foxboro Hot Tubs

Por Renan Soares

                               

Mais uma sexta-feira chega, e aqui estamos com o vigésimo "Recomendação da Semana", dessa vez, falando de uma galera que já conhecida, mas por trabalharem em uma outra grande banda do mercado fonográfico mundial. O grupo da vez é o Foxboro Hot Tubs, banda composta pelos membros do Green Day.
Acho que esse será um das postagens mais curtas da história desse quadro, porque realmente há muito pouca coisa para se falar dessa banda, principalmente porque eles se tratam de um projeto paralelo que os integrantes do Green Day entraram em 2007, sendo inclusive, uma da causa para que a banda tivesse demorado uns cinco anos para lançar um disco novo pela a mesma.
A ideia do Foxboro, é fazer um som mais "underground" semelhante ao rock clássico dos anos 60, tendo bastante aquele ar de "banda de garagem", tanto que a maioria de seus shows foram em locais de pequeno porte, mais ou menos tipo as pubs que os Beatles tocavam no início da carreira. A formação conta além de Billie Joe Armstrong (vocal), Mike Dirnt (baixo) e Tré Cool (bateria), também conta com Jason White (guitarra), Jason Freese (teclado) e Kevin Preston (guitarra), sendo os dois primeiros, integrantes de apoio do Green Day.
A banda tem apenas um álbum lançado, o "Stop Drop And Roll!!" de 2008, apesar do projeto não ter sido dado por "encerrado" oficialmente, após isso eles não lançaram mais nenhum álbum novo. Apesar de que em entrevista, antes do lançamento da trilogia "Uno", "Dos" e "Tré", o Billie Joe declarou que o "Dos" meio que seria o segundo álbum do Foxboro Hot Tubs, mas o que não é levado muito em consideração já que o disco está no nome do Green Day. Mas se não fosse por esse detalhe, acho que poderíamos dizer que o CD é do Foxboro, já que a sonoridade é bem semelhante, boa parte do disco foca bastante nessa pegada de "rock de garagem", inclusive, a faixa "Fuck Time" teria sido originalmente uma música para o Foxboro Hot Tubs.
Sobre o trabalho em si da banda acho que já falei basicamente tudo (rs), o "Stop Drop And Roll!!" é um álbum bom de se ouvir, principalmente para você que curte os rock antigos dos anos 50 e 60, e para mim é interessante as bandas saírem um pouco do usual de vez em quando e tentarem essas coisas diferentes, os músicos acabam descobrindo um outro lado de si nesse processo, mostrando uma característica que admiro muito em alguns artistas, a versatilidade.
E se você adorou o álbum "Dos" do Green Day, é certeza que você vai gostar do Foxboro Hot Tubs, porque como já disse aqui, aquilo pode ser considerado o segundo álbum do projeto.
Confiram algumas músicas:

E ouçam também a música "Fuck Time" do Green Day, que seria originalmente uma música do Foxboro Hot Tubs.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

#TocaFitas , Episódio 15



 Por Bruno Mário

  Olá Mestres e Mestras, hoje o #TocaFitas vai relembrar os sucessos do grupo Revoluções Por Minuto, o RPM; banda brasileira de Rock famosa nos anos 80’.
  O grupo era formado por Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo Pagni, que foram se juntando ao longo dos anos, até gravarem o primeiro disco, em 1985, intitulado “Rotações Por Minuto”. O álbum trazia os épicos “Olhar 43”, “Rádio Pirata” e “ Entre a Cruz e a Espada”. Tão rapidamente eles fizeram sucesso internacional.
  Já no ano seguinte, gravaram “Rádio Pirata – Ao Vivo”, gravado no pátio de exposições do Anhembi (SP); que foi um disco bastante aclamado, porém reprisava as faixas que levaram a banda ao estrelato. Após o sucesso inicial, as tensões internas começaram e com isso veio o primeiro hiato, que durou um ano. Em 1988, voltaram para gravar o “RPM (Quatro Coiotes)”, que trazia “A Dália Negra”, “Sete Mares” e “Quarto Poder”; e mesmo com vendagem alta, foi considerado um fiasco dentro dos padrões do RPM.
  Em 1989, começou então o período de idas e vindas dos integrantes, que perdura até hoje. Relembre abaixo alguns dos grandes sucessos !

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

ELAS NA HISTÓRIA DA MÚSICA: A misteriosa "Ana" de Humberto Gessinger





"Ana, teus lábios são labirintos
Ana, que atraem os meus instintos mais sacanas
E o teu olhar sempre distante sempre me engana
Eu sigo a tua pista todo dia da semana..." 

A pergunta que não quer calar que os fãs dos Engenheiros do Hawaii fazem: Afinal, quem é Ana, que aparece meteoricamente na canção "Refrão de bolero"?
Esta pergunta só uma pessoa no mundo pode responder,claro, é o autor da música, o vocalista da banda, Humberto Gessinger. Pois bem, há várias versões para quem foi a musa inspiradora ou transpiradora do compositor gaúcho.A canção foi composta 1987 , mas só fez sucesso em 1990.Em 1991, para o programa Matéria Prima da TV Cultura, Gessinger falou: "É uma garota de Porto Alegre". E nada mais, desconversou. Já no Programa Livre do SBT, em 1992, o líder dos Engenheiros disparou:" Conheci uma Ana que se chamava Ana, conheci outras que não se chamavam Ana. Elas existem, pode crer”. Para colocar mais lenha na duvida, no disco "10 mil Destinos Ao Vivo" Humberto retirou a palavra "Ana" da música. Ficou a homenagem eterna de Humberto para "Ana", seja quem for, é uma das  famosas anonimas da música brasileira.    CONFIRA AS DUAS VERSÕES Com e sem "Ana"



REFRÃO DE BOLERO
(Humberto Gessinger) 
Com "Ana" na música




REFRÃO DE BOLERO
(Humberto Gessinger) 
Sem "Ana" na música 





TRETAS SONORAS: Mark Hoppus e Travis Barker x Tom DeLonge

Por Renan Soares

                                    

E continuando a postagem que fiz ontem que era relacionada ao assunto, o "Tretas Sonoras" de hoje falará de forma mais completa, da treta que acabou separando os integrantes da banda Blink 182 por duas vezes.
A primeira, eu falei na postagem de ontem, que foi em 2005 quando a banda anunciou que entraria em hiato por tempo indeterminado, onde Mark e Travis alegavam que Tom tinha passado a querer tomar todas as decisões da banda sozinho e que ele não conversava mais com eles diretamente, e sim, pelo seu empresários, o que tinha deixado tanto o Mark quanto o Travis muito chateados.
E com isso, Tom DeLonge iniciou a banda Angels And Airwaves, e Mark e Travis, o +44, onde Hoppus escreveu a canção "No, It Isn't", música que seria uma mensagem direta para o Tom DeLonge.
Sendo assim, o Blink passou por um período de 4 anos na inativa. Os músicos ficaram sem se falar pelo menos até 2008, quando o baterista Travis Barker sofreu um grave acidente aéreo que não o matou por muita sorte, claro, esse ocorrido acabou reaproximando os velhos amigos, tendo assim em 2009, a banda anunciado a sua volta no Grammy Awards daquele ano.
Com a volta do Blink, Travis e Mark decidiram encerrar suas atividades pelo +44, diferente do Tom, que mesmo com a volta da sua antiga banda, decidiu continuar com o Angels And Airwaves, tendo inclusive lançado um álbum novo por eles logo no ano seguinte. Mesmo com a volta anunciada, a banda demorou para lançar um material juntos, sendo esse o "Neighborhoods", lançado em 2011.
Até ai a paz tinha voltado a reinar entre os três, e ao que parecia também, o Tom estava conseguindo dividir bem o seu tempo entre o Blink 182 e o Angels And Airwaves, pelo menos, era o que parecia.
Chegamos em meados de 2015, e uma notícia surpreende a todos os fãs do Blink 182, onde nela anunciava a saída do Tom DeLonge da banda, e a razão seria o vontade do músico de querer se dedicar a outros projetos fora do mundo da música, e anunciaram Matt Skiba (Alkaline Trio) como seu substituto. Pouco depois, o próprio Tom se pronunciou sobre a notícia em suas redes sociais alegando que aquela notícia o surpreendia mais do que qualquer um, que em momento nenhum tinha deixado a banda e que estava no meio de uma ligação sobre um show do Blink quando recebeu a notícia, e também se demostrou decepcionado ao perceber que tal comunicado tinha sido sancionado pela banda.
A partir daí todos já tinham entendido que mais uma vez, se tratava de uma treta entre o Tom e o resto dos integrantes, e que aquilo basicamente era eles o expulsando da banda. Tempos depois, Mark e Travis confirmaram a impressa de que o Tom estava oficialmente fora da banda, e em entrevista a revista Rolling Stone, eles o taxaram de "desrespeitoso e ingrato".
Segundo Mark, eles tinham agendado uma gravação de estúdio, e alguns dias antes receberam um e-mail do empresário do Tom dizendo que ele não tinha interesse em gravar com eles e que DeLonge queria se dedicar a outros projetos fora do ramo da música, sendo assim, Hoppus enviou um monte de e-mails para o empresário de Tom pedindo explicações sobre a gravação e os shows que eles tinham marcado, e a resposta para esses mesmos teria sido "Ele está fora", que segundo Mark, é o mesmo e-mail que ele recebeu em 2004 antes do hiato da banda.
Nessa mesma entrevista, Travis mais uma vez reclamou que o Tom não tinha coragem de vir pessoalmente falar as coisas com eles, sempre mandava o seu empresário fazer essas coisas por ele. Parecia que realmente, a história estava se repetindo.
Com tudo que estava acontecendo, o fãs do Blink estavam indo a loucura, e boa parte estava p*** da cara com o Tom, sobrando inclusive, para o Angels And Airwaves (que estava lançando disco novo na época, o "The Dream Walker"). Muitas culpavam o AVA por conta dessa confusão toda, dizendo que o Tom estava se dedicando bem mais com eles do que com o Blink.
Lembrando que as produções dos últimos trabalhos do AVA tem envolvido bem mais do que apenas os discos em si, tendo também sido produzidos também filmes, livros e quadrinhos.
Até que finalmente, Tom resolveu mostrar seu lado da moeda em uma carta aberta ao público, onde nela, ele explica tudo que aconteceu nos bastidores e revela sobre um contrato que dizia que ele não poderia lançar mais nada pelo Angels pelos 9 meses seguintes e que o disco do Blink teria que ser gravado em 6 meses, o que seria impossível para ele, já que toda a produção do trabalho com o AVA envolvia diversos outros artistas o qual ele teria que quebrar contrato caso aceitasse esses termos.
E para você, quem estar certo e quem estar errado nessa história toda?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A História Por Trás da Canção: +44 - No, It Isn't

Por Renan Soares

                                                 

Olá pessoal, bem vindos a mais um "A História Por Trás da Canção", e a postagem de hoje terá um link especial com a postagem que farei amanhã no "Tretas Sonoras", já que os assuntos serão completamente relacionados.
Hoje, vocês verão um pouco do trecho da treta entre Tom DeLonge e Mark Hoppus (ex-companheiros de Blink 182), que acabou originando a música da banda +44 (ou Plus 44 pra quem preferir) "No, It Isn't".
Antes de falarmos da música em si, vamos falar dos fatos antecedentes a isso. Como muitos de vocês devem saber, Tom e Mark tocaram juntos no Blink 182 desde 1992, e desde então foram grandes amigos e fizeram bastante sucesso juntos ao lado dos bateristas Scott Raynor (que fez parte da banda até 1998) e Travis Barker (que entrou logo depois). Mas claro, passou-se o tempo, e chegou um momento que tudo deixou de ser flores para eles.
Durante a turnê do álbum auto-intitulado "Blink 182", a banda passou por um grande período conturbado, onde as brigas internas foram inúmeras, tendo como razões na maioria das vezes as atitudes do Tom DeLonge em relação a compromissos com o resto do grupo.
Até que em fevereiro de 2005, a banda anuncia que o Blink entraria em um hiato indefinido a partir dali. Dando um resumo rápido sobre as razões da separação (que falarei com mais detalhes na postagem de amanhã), segundo Mark e Travis, a banda tinha deixado de ser a democracia que era e Tom começou a decidir tudo sozinho a partir daí, e a principal reclamação dos dois era que o música tinha parado de se comunicar diretamente com ele, e sim, pelo seu empresário.
Bom, treta vai e treta vem, cada um foi seguir seu caminho após o hiato, tendo assim surgido duas novas bandas, a +44 com o Mark e o Travis, e o Angels And Airwaves com o Tom.
E o primeiro lançamentos do +44 foi justamente a demo com a música "No, It Isn't", que mais tarde foi gravada uma nova versão que fez parte do primeiro (e único) disco da banda, o "When Your Heart Stops Beating" de 2006.
Os fãs do Blink já sacaram desde o primeiro momento que ouviram a letra da música que se tratava de uma mensagem direcionada ao Tom DeLonge, principalmente por causa das partes que diziam "Isso não é um adeus, é apenas um 'eu não te aguento'" e "Mil rostos que escolhemos ignorar" (que se referia aos fãs do Blink). E uma das possíveis razões para que a canção tivesse esse nome (me confirmem depois se a informação procede) era porque que sempre que perguntavam ao Mark se essa música era pro Tom, ele dizia "Não, não é" (No, it isn't).
Confiram a música logo abaixo:

E não percam o "Tretas Sonoras" de amanhã que falará desse caso com mais detalhes.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

#IssoBombou, Episódio 8

Por Bruno Mário



  Olá mestres e mestras, hoje o #IssoBombou relembra a música que foi tema do primeiro filme de “Shrek”, a série animada que retratava as aventuras do folclórico ogro verde.
  “All Star”, cantada pelo Smash Mouth abria os créditos iniciais do primeiro filme, lançado entre maio e junho de 2001, cuja série teve sequências em 2004, 2007 e 2010. Coincidiu com o período de maior auge da banda, que além de “All Star”, teve a épica “I’m a believer” também inclusa no mesmo filme, contrastando com a cena final onde os personagens aparecem reunidos, comemorando.
  No mesmo ano, o grupo fez nova aparição em filmes, desta vez participando de “Tá todo mundo louco ! Uma corrida por milhõe$.”, que contava com um elenco (À época) de peso. No filme, já nas últimas cenas, a banda aparece fazendo uma apresentação ao vivo de “All Star”, em uma festa beneficente paga pelos ganhadores da tal “Corrida”.
  A faixa “All Star” esteve presente no álbum Astro Lounge , lançado em 1999 e fez sucesso por 5 anos nos E.U.A. , levando o álbum a receber a certificação tripla de platina; enquanto “I’m a believer” esteve no álbum seguinte, homônimo à banda; composta por Steve Harwell, Paul De Lisle, Jason Sutter e Sean Hurwitz. Confiram abaixo as cenas :