sexta-feira, 15 de abril de 2016

Recomendação da Semana #27: Joey Ramone (solo) - ESPECIAL

Por Renan Soares

                                                  


Olá pessoal, bem-vindos a mais um "Recomendação da Semana", e a edição de hoje será especial. Porque há exatos 15 anos, o grande mestre Joey Ramone nos deixava por conta de um linfoma, e por conta disso, a postagem de hoje será uma forma de homenagear esse grande artistas que é até hoje um dos grandes ícones do movimento punk.
Mas claro, não falarei exatamente dos Ramones aqui, porque esses eu suponho que todos vocês conhecem muito bem, e sim, falarei da sua pequena carreira solo. Pequena porque se tratam de apenas dois álbuns sendo ambos, póstumos (ou seja, lançados após sua morte).
Sobre sua história nem há muito o que falar, imagino, o cantor é conhecido mundialmente por ter sido vocalista e líder da lendária banda Ramones, grupo que fez parte até 1996 quando decidiram encerrar suas atividades.
Pelo Ramones, Joey lançou ao todo 14 álbuns, mas como já disse anteriormente, ele tem lançado apenas dois álbuns solos, o primeiro deles foi o "Don't Worry About Me" de 2002, disco esse que ele planejou desde o fim dos Ramones, sendo o mesmo finalizado e lançado apenas um ano após sua morte, e sua segundo álbum foi lançado dez anos depois, o "Ya Know?" de 2012.
Agora vamos falar um pouco dos álbuns em si, começando pelo "Don't Worry About Me", que na minha opinião é um disco fantástico, principalmente por conta da sua faixa de abertura "What a Wonderful World" (versão da música de Louis Armstrong), onde Joey consegue muito bem deixar sua marca na música de uma forma extraordinária, dando um novo ar para ela (versão essa que você provavelmente já ouviu em um comercial da Coca-Cola).
Claro, essa não é a única música boa desse CD, outras faixas que ponho em destaque são "Spirit In My House". "Like a Drug I Never Did Before" e a faixa-título "Don't Worry About Me". Já o "Ya Know?" admito que não curti muito, não sei dizer exatamente porque, mas simplesmente foi um daqueles discos em que ouvi uma vez e depois não tive mais vontade de ouvir novamente, foi uma questão de "afinidade" mesmo possivelmente, não sei, mas o fato é esse. Talvez eu devesse ouvir mais algumas vezes para poder opinar melhor, poderia ser até que possivelmente mudasse de ideia, mas no geral, é isso.
Mas falando dos dois trabalhos como um todo, posso dizer que eles não se diferenciam em nada a linha musical que o Joey seguia nos Ramones, por isso, se você já curte a banda, com certeza também irá curtir bastante a sua carreira solo, principalmente o primeiro álbum, vale muito a pena.
Ouçam algumas músicas:

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