Olá pessoas, após uma semana sem, o "Recomendação da Semana" está de volta nessa sexta-feira maravilhosa de feriadão. E a banda que falarei hoje, ta mais para um projeto paralelo de alguns artistas do que uma banda em si, vocês entenderão já já. A história da banda é bem simples, se trata se um supergrupo de hard rock formado em 2015 por grandes astros do rock como Alice Cooper (vocal), Matt Sorum, ex-Guns n Roses (bateria), Duff McKagan, também ex-Guns n Roses (baixo), Bruce Witkin (teclado), Joe Perry do Aerosmith (guitarra), Tommy Henriksen (guitarra) e o grande ator, Johnny Deep (guitarra). A história deles começa bem antes inclusive de se tornarem uma banda, lá pelo ano de 1972, isso porque havia um bar em Hollywood chamado "Rainbow Bar & Grill", onde nasceu um canto chamado "Lair of The Hollywood Vampires" (Lar dos Vampiros de Hollywood), que era basicamente um clube onde as estrelas de rock que passavam por Los Angeles se reuniam para beber, jogar conversa fora, e claro, tocar um sonzinho de vez em quando. Segundo o Alice Cooper, um dos fundadores desse clube, o motivo do nome "vampiros" se deve ao fato que eles iam para lá ficar bebendo até o amanhecer do sol. Cooper também disse que para aqueles que quisessem se juntar a eles, bastava oferecer um drink para todos os membros. Antes de se tornarem uma banda, esse clube já teve diversos outros membros, como os falecidos John Lennon, Keith Moon e Harry Nilsson, Ringo Starr, Micky Dolenz, e alguns outros. Com a entrada de outros membros, o clube foi crescendo a ponto de se reunirem em outras cidades fora de Los Angeles. Apenas muito tempo depois que o Hollywood Vampires decidiu virar uma banda, exatamente em 2015, quando o guitarrista Joe Perry informou que o grupo tinha como objetivo reunir grandes músicos para tocar covers de grandes clássicos do rock. Tendo assim no mesmo ano lançado o autointitulado "Hollywood Vampires". E o álbum em si cumpre realmente esse papel, das suas 14 faixas, apenas 3 são inéditas (contando com a intro), o resto são covers de clássicos, como "My Generation" do The Who, "Whole Lotta Love" do Led Zeppelin, "Cold Turkey" do John Lennon, "Schools Out" do próprio Alice Cooper, e alguns outros. Isso sem falar nas participações especiais de músicos como Brian Johson (AC/DC), Paul McCartney, Perry Farell e outros. Ou seja, eles botaram em prática a ideia da banda representar um grupo de amigos que se reúnem em um bar para tocar as músicas que curtem, e mais interessante, é que as três faixas autorais do álbum reforçam ainda mais isso. A primeira é a intro "The Last Vampire", que é narrada pelo grande mestre Christopher Lee, que é como se fosse o eterno Conde Drácula acordando os mortos, que seria uma representação de todos aqueles astros que já faleceram, em seguinte, vem a faixa "Raise The Dead", que a letra se foca ainda nessa ideia de levantar as grandes lendas dos mortos para uma grande celebração do rock, ou seja, a intro + música servem como uma abertura pro álbum. Após isso, vem as 11 faixas correspondentes a covers, e o disco é finalizado pela autoral "My Dead Drunk Friends", que só o ritmo já representa aquele fim de festa onde já está todo mundo "morto" de tão bêbado. Mesmo sendo um grupo que se foca mais em covers, acho que vale muito a pena conferi-los, principalmente para aqueles que curtem e sentem saudades do bom e velho rock n roll. Ouçam algumas músicas:
Olá mestres e mestras, estamos de
volta com o #TocaFitas; aproveitando a ocasião especial dessa data importante
para o Nordeste brasileiro, que marca a maior das festas juninas: O São João. E nada mais justo que relembrar
um grande artista que alegrou muitas e muitas festas juninas. Estamos falando
dele, o Rei do Baião. E o Mestres Sonoros reuniu um top 5 com algumas das suas
composições mais marcantes; vamos começar com:
5 – O Xote das Meninas
Esse 'Pé de serra' em ritmo mais lento é um épico de Luiz Gonzaga. Perfeito para os casais curtirem enquanto "só pensam em namorar".
4 – Pagode Russo
O que mais chama a atenção nessa faixa é a própria letra, com uma mensagem subliminar por trás.
3 – Numa Sala de Reboco
Lançada nos anos 60, essa canção não sai da rotina dos pernambucanos; afinal, quando se fala na Sala de Reboco, a música do Rei do Baião é sempre a primeira coisa que vem à mente. Já foi interpretada também por Elba Ramalho, em 2001 e Dominguinhos (In Memorian) , em 1997.
2 – Asa Branca
E como não lembrar da composição mais famosa do mestre, simplesmente imprescindível para qualquer festa junina. Trás à tona a realidade que o sertanejo vive todos os dias desde sempre.
1 – “Olha pro céu meu amor”
Em primeiríssimo lugar, a faixa que abre a maioria das festividades em geral, em ritmo mais acelerado, perfeita para danças de quadrilhas. Alguns a consideram como o hino do São João; porém há controvérsias...
Olá pessoas, após um tempo parado, o "A História Por Trás da Canção" está de volta, e como vocês podem ver no título, dessa vez falaremos de duas músicas em um único post. Mas ai vocês me perguntam o porquê disso, é simples, porque essas duas músicas em questão estão interligadas, e vocês irão entender o motivo.
Há um tempo atrás, fiz um post pro quadro "Tretas Sonoras" aqui no blog falando da antiga rixa entre o Dave Mustaine e o Metallica, e lá citei um pouco sobre a história dessas duas músicas.
Mas para quem não leu a postagem, darei um breve resumo agora.
Para quem não sabe, Dave Mustaine já fez parte do Metallica lá em seu início, antes mesmo da banda lançar o "Kil 'em All", mas por conta de diversos desentendimentos entre ele e o resto dos integrantes, Mustaine acabou expulso da banda em meio a uma tour que eles faziam na época, onde a banda acabou obrigando Dave a voltar para casa sem um tostão furado no bolso.
No fim, essa foi a causa do surgimento do Megadeth, que foi uma forma que o Dave teve para "se vingar" dos ex-companheiros, alegando que a banda dele seria muito melhor do que o Metallica. Se ele alcançou esse objetivo, não cabe a mim falar isso, cada um que tire suas conclusões.
Por anos houve esse rixa entre as duas bandas, mas que felizmente já acabou e eles já voltaram a ser amigos há um bom tempo, tendo inclusive já tocado e entrado em turnê juntos por diversas vezes.
Mas finalmente chegando no ponto central dessa postagem, após a expulsão de Dave do Metallica e a chegada de Kirk Hammet para substituí-lo, a banda finalmente lançou o seu primeiro disco, o "Kill 'em All" em 1983. E mesmo sem Dave, foram utilizadas no álbum algumas músicas que tiverem uma parte de sua autoria, e uma delas é justamente a "The Four Horsemen".
Quando Mustaine ainda fazia parte da banda, a música se chamava inicialmente de "The Mechanix", mas após sua saída, o grupo mudou o nome, a letra e colocou um "toque Hammet" na canção, passando a se chamar a partir de então de "The Four Horsemen".
Dave não gostou nem um pouco dessa história e exigiu para que seus ex-companheiros não utilizassem a música, o que claramente não foi atendido. Sendo assim, no ano seguinte quando o Megadeth lançou o "Killing Is My Business... And Business Is Good!", o primeiro da banda, entre as faixas ele colocou a "Mechanix" (tirando apenas o "The" do nome original) mantendo a letra original e tocando com um ritmo mais rápido.
E por anos, toda vez que o Megadeth tocava a música ao vivo, antes de começar ele falava: "Existem duas maneiras de se tocar essa música, a nossa maneira e a maneira 'deles', a nossa é desse jeito..." fazendo uma clara provocação ao Metallica.
A letra de "The Four Horsemen" faz uma referência a história bíblica dos quatro cavaleiros do apocalipse (Peste, Fome, Guerra e Morte), e também se deve ao fato dos membros da banda se autodenominarem como "os quatro cavaleiros". Já a letra de "Mechanix" se refere a um atendente de posto de gasolina que faz sexo para reparar o seu negócio.
Olá pessoal, bem-vindos a mais um "Recomendação da Semana", mais uma vez dando aquela moral merecida para a cena underground local. Assim como foi semana passada, a banda dessa edição é original mais uma vez de Pernambuco, mas diferente da outra que ainda está dando seus primeiros passos, a que vamos falar hoje já pode ser considerada uma veterana e já tem uma boa base de fãs não apenas no estado, mas também pelo resto do Brasil.
Estou falando dos recifenses do Terra Prima, banda essa que inclusive já falei aqui no blog em outras ocasiões, mas isso fica pra depois, no mais, vamos começar falando um pouco da história do grupo.
A banda foi formada em meados de 2004, e de início sua ideia foi por um pouco dos ritmos regionais dentro do metal melódico, não apenas de Pernambuco, mas também do mundo todos. Seu primeiro disco foi lançado apenas em 2010, o intitulado "...And Life Begins" (disco esse que lhe rendeu a abertura do show do Iron Maiden em 2011) e o "Second" foi lançado nesse ano de 2016, e atualmente o grupo é formado por Daniel Pinho nos vocais, Gabriel Carvalho no baixo, Tiago Guima na bateria e a dupla de guitarristas Otávio Mazer e Diego Veras.
Agora, vamos falar um pouco do som deles, começando antes de tudo pelo primeiro álbum, o "...And Life Begins. Bom, se você curte muito o Angra, esse CD com certeza o agradará, porque lembra bastante, aliás, lembro que ouvi a banda pela primeira vez no show de abertura do Iron Maiden em Recife em 2011, e a primeira coisa reparei eles foi essa semelhança que tinham com o som do Angra, e consequentemente foi o que me fez curtir o som deles.
Os agudos do Pinho nesse CD são sensacionais, e sua potência vocal é simplesmente impecável, mas tenho que destacar principalmente o Otávio e o Diego, que pra mim, fazem a melhor dupla de guitarristas do cenário underground pernambucano.
O disco além de tudo, também conta com uma participação muito especial de Rafael Bittencourt, guitarrista do Angra, na faixa "Essence", onde admito, houve muitos momentos que as vozes dos dois ficaram equivalentes, fazendo com que fosse difícil identificar qual deles estava cantando, mas de qualquer forma, essa é uma ótima faixa.
E se quiserem que eu destaque algumas músicas, lá vai: São elas "Time To Fly", "Life Carries On", "And Life Begins" e a que é a mais clássica deles, "Await The Story's End".
Agora seria o momento em que falaria do segundo álbum deles, o "Second, mas como já fiz uma resenha sobre ele há um tempinho atrás, não irei repetir aqui para não ser redundante. Em vez disso, para vocês que quiserem saber a minha opinião sobre esse disco, basta clicar aqui para ler a resenha que fiz sobre.
No mais, o Terra Prima é uma ótima recomendação para você que é um grande apreciador do metal nacional.
Olá pessoal, bem-vindos a mais um "Recomendação da Semana", que pode até atrasar de vez em quando, mas ele não falha.
E hoje falaremos de uma banda que é basicamente um "bebê" ainda no cenário musical, isso porque eles iniciaram suas atividades em 2013, e só lançaram o seu primeiro EP essa semana. Essa banda é os recifenses da Acervo.
Banda formada em meados de 2013, a Acervo começou como um grupo de escola que se reuniu para uma apresentação na mesma, e desde então tem seu desenvolvido o seu som. Atualmente, o grupo é composto pelo vocalista Tiago Fagundes, pelos guitarristas Thyago Lobo e Luiz v. Miquelli (popularmente conhecido como "Alemão"), o baixista Eddy Silva e o baterista Marcos Vinícius.
Sua discografia é composta por um único EP, o "Atordoado", que como disse já no início desse texto, foi lançado basicamente essa semana. Então, vamos para as considerações em relação ao primeiro trabalho da banda.
Começo dizendo que esperava que a qualidade de gravação do EP fosse aquelas bem amadoras, onde o áudio seria um tanto que zoado, o que é normal vindo de uma banda que surgiu quase agora, mas felizmente fui surpreendido, a gravação se iguala bastante a de bandas que já estão no mercado há mais tempo, o que é um ponto muito positivo, já que normalmente, quando o som está muito "amador" há bastante pessoas que começam a olhar feio para o trabalho do grupo em questão, ou seja, ao invés de atrair mais gente que parem pra ouvir a música, acaba afastando, nesse fator a Acervo se saiu muito bem.
A sonoridade deles também me agrada bastante, como já deixei claro em vários outros posts aqui, não há nada que me agrade tanto quanto um rock pesado, que é basicamente o estilo deles, onde o grupo dosa bem se utilizando de fortes distorções, mas também não sendo aquela coisa que chega a ser insuportável de ouvir para algumas pessoas, podendo ser um som agradável para fãs de vários estilos.
Suas letras não chegam a ter uma temática fixa (ainda), mas ainda assim são bem pensadas, inclusive, achei interessante a música "Cata-Lixo", que meio que fala do que é mostrado na capa do EP, onde se ver uma pessoa no meio de um lixão.
Sobre a instrumentalidade, os caras mandaram bem, como já disse, eles não deixam a dever para nenhuma banda que está a mais tempo no mercado, aliás, há algumas que inclusive eles conseguem serem melhor.
Enfim, se você está afim de ouvir um som completamente novo e bastante agradável, a Acervo é a banda para você.
Normalmente posto apenas algumas música, mas como o grupo tem apenas cinco músicas gravadas, postarei o "Atordoado" todo aqui para você ouvirem: