segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A HISTÓRIA DA CANÇÃO "LA BELLE DE JOUR" DE ALCEU VALENÇA

Local: Paris (Bar dos filósofos), de repente surge uma mulher muito bonita na outra mesa, olhares pra cá, olhares pra lá e Alceu decide ir até a mesa da bela jovem, era a atriz francesa Jacqueline Bisset, que depois de questionar qual seria a profissão do cantor e compositor e ele ter respondido que era poeta, ela pediu que ele ali mesmo escrevesse uma poesia para ela e Alceu em um guardanapo escreveu os versos “La Belle de Jour”. O mais divertido é que Alceu confundiu Jacqueline Bisset com Catherine Deneuve que tinha participado do filme “A bela da tarde” de 1967.A música foi para a beleza e o encanto da Jacqueline Bisset, mas inspirado no filme protagonizado pela também bela Catherine Deneuve.


( Jacqueline Basset)


(Catherine Deneuve.)



LETRA:
Ah hei! Ah hei! Ah hei!
Ah! La Belle de Jour!
Ah hei! Ah hei! Ah hei!
Eu lembro da moça bonita
Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!
Eu lembro da moça bonita
Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!
Belle de Jour!
Oh! Oh!
Belle de Jour!
La Belle de Jour
Era a moça mais linda
De toda a cidade
E foi justamente pra ela
Que eu escrevi o meu primeiro blues
Mas Belle de Jour
No azul viajava
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!
La Belle de Jour!
Eu lembro da moça bonita
Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era a Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!
Eu lembro da moça bonita
Da praia de Boa Viagem
E a moça no meio da tarde
De um domingo azul
Azul era a Belle de Jour
Era a bela da tarde
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!.
Belle de Jour!
Oh! Oh!
Belle de Jour!
La Belle de Jour
Era a moça mais linda
De toda a cidade
E foi justamente pra ela
Que eu escrevi o meu primeiro blues
Mas Belle de Jour
No azul viajava
Seus olhos azuis como a tarde
Na tarde de um domingo azul
La Belle de Jour!
Ah hei! Ah hei! Ah hei!
Ah hei! Ah hei! Ah hei!









quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Ângela Ro Ro não curtiu a canção,mas Cássia Eller sim!




A história já é conhecida,mas vale a pena relembrar. Cazuza e Frejat compuseram "Malandragem" especialmente para Ângela Ro Ro, Cazuza chegou a mandar a canção para a cantora, mas ela simplesmente não respondeu ao poeta. Em 1994, passados quatro anos da morte de Cazuza, Frejat liga para Ângela e pergunta se poderia mostrar a canção a outra cantora (uma jovem que estava galgando se firmar na música), era Cássia Eller, e o resto todos já sabem.

Porém, Ângela regravou a canção, mas quem lançou e fez a canção se tornar um sucesso foi a Cássia.



Malandragem
(Cazuza e Frejat)

Até então, inédita canção gravada no álbum de 1994.





Ângela regravou com participação de Roberto Frejat.



sexta-feira, 21 de julho de 2017

Leave Out All the Rest, Chester =/ #RIP

Por Renan Soares


Na tarde dessa última quinta-feira, o mundo da música foi abalado com a chocante notícia sobre a morte de Chester Bennington, vocalista da consagrada banda Linkin Park, ele que tem a voz que virou um dos principais ícones do rock nos anos 2000. Afinal, quem aqui nunca ouviu em sua infância/adolescência músicas como In The End, Numb, Faint, One Step Closer e Breaking The Habit? Aliás, é impossível falar de música dos anos 2000 para cá sem se lembrar do Linkin Park.
No momento em que ouvi a notícia eu estava na trabalho, quando de repente ouvi uma amiga comenta que o Chester tinha sido encontrado morto em sua residência. De início, assim como a maioria dos fãs do Linkin Park, torci para que aquilo fosse apenas uma piada de muito mau gosto, mas ao pesquisar pelo internet, infelizmente vi que a informação era verdadeira.
No mesmo instante entrei em choque, não queria acreditar no que os meus olhos tinham acabado de ler, o vocalista de uma das bandas que me introduziu ao mundo do rock tinha acabado de nos deixar. cheguei no ponto que nem sequer estava afim mais de trabalhar depois daquilo.
E o principal de tudo, não conseguia acreditar com a forma que ele tinha partida, segundo a Polícia, tudo indica que ele se suicidou por enforcamento. Aí nesse momento começo a me perguntar: "Como assim? O cara tava aí em turnê, tinha passado recentemente pelo Brasil e lançou material novo em maio, como ele pôde nos deixar assim tão repentinamente?"
Infelizmente, a depressão é um mal que tem assolado muitos na nossa sociedade, e falar sobre isso tem sido um tabu difícil de ser quebrado, por mais que muitos tentem, essa maldita doença agarra sorrateiramente a pessoa e dificilmente se solta dela, até ser tarde demais.
Chester Bennigton morria (coincidentemente, no dia em que a banda lançava um clipe novo), deixando assim, uma geração inteira de fãs órfãos, geração essa que só passaram a saber o que era rock por conta dele e do Linkin Park, muitos deles, assim como eu, sentiram como se um pedaço de si mesmo tivesse sido tirado a força.
O Linkin Park que foi formado durante os anos 90, mas só passou a ter uma maior visibilidade a partir dos anos 2000 após o lançamento do álbum Hybrid Theory, que foi um sucesso de venda na época. Após isso, veio outro grande sucesso, o disco Meteora lançado em 2004, que mostrava que o Linkin Park tinha vindo para ficar.
Em 2007, a banda lança o Minutes to Midnight, disco esse que já mostrava que a banda começava a entrar um pouco em uma nova fase, saindo um pouco do New Metal que o consagraram, fase essa que se firmou a partir do disco A Thousand Sun, lançado em 2010, que já começava a apresentar uma pegada mais eletrônica. Em 2012, é lançado o Living Things, que ainda se apresentava na linha mais eletrônica, em 2014, veio o The Hunting Party, que colocou novamente a banda na pegada do som mais pesado.
Em 2017, a banda lança o disco One More Light, trabalho esse que passaria a dividir de vez a opinião dos fãs, mais do que os seus três antecessores, por apresentar uma pegada muito mais pop e completamente diferente do que qualquer outro trabalho do grupo lançado anteriormente.
E em meio a essa "divisão" dos fãs em relação aos seus trabalhos atuais, Chester nos deixa, o que me faz imaginar se essa questão não teria sido um dos fatores que o fez tomar a decisão que tomou, já que em entrevistas recentes ele chegou a se mostrar chateado com os fãs que o enchiam o saco pedindo para que a banda voltasse a soar da forma que soava na época do Hybrid Theory (faço um mea culpa aqui, pois fiz parte dessa parcela de fãs chato).
Mas após o ocorrido, imagino que independente desses detalhes que acabei de contar, a reação imediata de todos os fãs do Linkin Park foi ouvir todos os trabalhos da banda de cabo a rabo, até mesmo aqueles que menos curtiram (como foi o meu caso com o A Thousand Sun e o One More Light).
Além do Linkin Park, Chester também teve participações em outros projetos, como a banda Dead By Sunrise e a lendária banda Stone Temple Pilots.
E o que mais me dói pensar é que é que o Linkin Park veio tocar no Brasil em maio no Maximus Festival, e por pouco não me planeei para ir vê-los tocar, agora, essa foi uma chance que nunca mais terei novamente, vocês imaginam o meu remorso nesse momento.
Mas no fim, isso não tem importância, não é mesmo? =/
Descanse em paz Chester, e obrigado por tudo que você fez pela música, e por fazer parte não só da minha vida, mas também da de todos os fãs do Linkin Park, que nesse momento cantam suas músicas em uma só voz.
Enquanto ao Linkin Park em si, o futuro é incerto, e o que podemos fazer no momento é esperar uma pronunciamento oficial por parte dos outros integrantes.
Vamos relembrar um pouco os grandes hits do Chester, tanto no Linkin Park quanto em seus outros projetos:

sábado, 15 de abril de 2017

História Por Trás da Canção: "Sua Estupidez" de Erasmo e Roberto Carlos

Um dos maiores destaques do álbum de 1969 de Roberto Carlos, "Sua Estupidez" é uma da canções mais famosas do artista. Com influências da soul music estadunidense, Sua Estupidez marca um período de transição do cantor, do repertório juvenil da Jovem Guarda à música romântica.

Em uma entrevista, Roberto Carlos diz que a letra era "um grito de alerta às pessoas que amam, mas vivem infelizes porque dão muito valor a detalhes insignificantes." Na mesma entrevista, ele revela que a letra foi composta em uma manhã após uma noite chuvosa. "Acordei um pouco cansado de tudo, das coisas inúteis que passam a ser importantes para que não entende nada do valor dos sentimentos. É horrível conviver com gente "emburrecida" por qualquer coisinha."


No livro "Roberto Carlos Em Detalhes", do historiador Paulo Cesar de Araújo, ainda foi revelado que a canção era um recado direto para Cleonice Rossi Martinelli, então esposa do cantor. Seus versos já anteviam o fim do matrimônio de Roberto e Nice, embora isso só viesse a ocorrer no final da década de 70.


Assista uma versão acústica de "Sua estupidez" do Especial do Rei em 1995




LETRA:

Meu bem, meu bem
Você tem que acreditar em mim
Ninguém pode destruir assim
Um grande amor
Não dê ouvidos à maldade alheia
E creia
Sua estupidez não lhe deixa ver
Que eu te amo

Meu bem, meu bem
Use a inteligência uma vez só
Quantos idiotas vivem só
Sem ter amor
E você vai ficar também sozinha
E eu sei por que
Sua estupidez não lhe deixa ver
Que eu te amo

Quantas vezes eu tentei falar
Que no mundo não há mais lugar
Pra quem toma decisões na vida sem pensar
Conte ao menos até três
Se precisar conte outra vez
Mas pense outra vez
Meu bem, meu bem, meu bem
Eu te amo

Meu bem, meu bem
Sua incompreensão já é demais
Nunca vi alguém tão incapaz
De compreender
Que o meu amor é bem maior que tudo
Que existe
Mas sua estupidez não lhe deixa ver
Que eu te amo